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Difusor do plantio direto, Nonô Pereira estimulou desenvolvimento de sistema que viabiliza agricultura mesmo em solos arenosos. | Foto: Daniel Castellano/gazeta Do Povo
Difusor do plantio direto, Nonô Pereira estimulou desenvolvimento de sistema que viabiliza agricultura mesmo em solos arenosos.| Foto: Foto: Daniel Castellano/gazeta Do Povo

O agricultor e difusor do plantio direto na palha Manoel Henrique Pereira, 76 anos, recebe nesta sexta-feira, às 14h30, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), homenagem por sua contribuição junto à comunidade acadêmica. A solenidade será no câmpus de Uvaranas, no auditório do Observatório Astronômico.

A homenagem, com o título Mérito Universitário, segundo a UEPG, reconhece que o agricultor prestou serviços valiosos ao conhecimento científico da produção agrícola. A instituição foi a primeira universidade a adotar a disciplina de Plantio Direto no curso de Agronomia e coloca em prática a criação do Centro de Excelência do Plantio Direto, onde deve ficar o acervo de documentos, equipamentos e máquinas que até hoje Nonô Pereira preserva em sua propriedade, em Palmeira (a 50 km de Ponta Grossa).

Nonô Pereira é considerado o maior incentivador do sistema plantio direto do Brasil. Tornou-se mundialmente conhecido em palestras nas quais defende o sistema de produção, aperfeiçoado desde a década de 1970 nos Campos Gerais. O sistema foi decisivo para viabilizar a agricultura na região e permitiu a expansão das lavouras de grãos no Centro-Oeste e no Nordeste do país.

Nonô Pereira foi três vezes presidente da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (FebraPDP). A duas primeiras quando a entidade se firmava (1996-1998 e 1998-2000). Voltou ao posto entre 2008 e 2010, quando o plantio direto já havia se consolidado em todas as regiões agrícolas do país como sistema mais produtivo para o cultivo de grãos. Na gestão atual, exerce o posto de diretor honorário fundador, ao lado de Herbert Arnold Bartz e Franke Dijkstra, também precursores do plantio direto.

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