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Produção de soja teve acréscimo de 1 milhão de toneladas para o Brasil no relatório do Usda. | Jonathan Campos
Produção de soja teve acréscimo de 1 milhão de toneladas para o Brasil no relatório do Usda.| Foto: Jonathan Campos

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) divulgou nesta sexta-feira (08) o relatório mensal de oferta e demanda da safra 2012/2013. Algumas expectativas do mercado foram confirmadas nas previsões, como a elevação da previsão para a safra brasileira de soja e a manutenção dos estoques de milho nos Estados Unidos.

A produção mundial de soja foi ajustada para cima, saindo de 269,4 milhões de toneladas para 269,5 milhões. Os estoques seguiram a mesma tendência, subindo de 59,4 milhões de toneladas para 60,1 milhões. A produção brasileira teve acréscimo de 1 milhão de toneladas em relação ao último relatório, chegando a 83,5 milhões de toneladas. No contraponto, o Usda cortou 1 milhão de toneladas da Argentina, que agora tem previsão de 53 milhões de toneladas para a oleaginosa. A indefinição sobre as condições climáticas no país vizinho, em um momento decisivo para o desenvolvimento das lavouras, contribuiu para o ajuste.

Dois números da soja foram inalterados: a projeção para a safra norte-americana (82 milhões) e as estimativas de importação da China (63 milhões). Mesmo assim, o Usda cortou 272 mil toneladas dos estoques finais nos Estados Unidos, que agora são estimados em 3,4 milhões de toneladas.

Milho

Para a produção de milho na safra 2012/13 dos Estados Unidos, o Usda também manteve os mesmos números de dezembro. Com isso, devem ser produzidas 273 milhões de toneladas. O relatório de fevereiro consolidou aumentou nos estoques de passagem, de 15,6 milhões para 16 milhões de toneladas. Já nas exportações o valor caiu de 24,1 milhões de toneladas para 22,8 milhões.

Na safra mundial são esperadas 854,3 milhões de toneladas do cereal (antes eram 852,3), das quais 72,5 milhões de toneladas devem ser de origem brasileira (acréscimo de 1,5 milhão de toneladas). Na América do Sul o principal corte foi da Argentina, com redução de um milhão de toneladas.

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