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De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a classificação comercial do trigo já prevê, desde 2001, a existência de cinco classes, diferenciadas por características físicas (pH) e químicas (força de glúten, número de queda, entre outras). Até o ano passado, o governo levava em consideração para a definição do preço mínimo apenas o tipo (pH) do produto. A indústria, contudo, já praticava valores diferenciados, conforme a qualidade do grão. Com a nova regra, o preço mínimo do trigo agora obedece a categorias de tipo e classe.

Na classe de trigo brando são enquadrados os grãos aptos para a produção de bolos, biscoitos doces, produtos de confeitaria, pizzas e massa fresca. Na classe trigo pão estão os grãos com aptidão para a produção do pãozinho (tipo francês ou d’água) consumido no Brasil, massas secas e folhadas ou em uso doméstico, dependendo das suas características de força de glúten (W). O melhorador é o trigo que pode ser usado para mesclas com grãos de brando, para fins de panificação, produção de massas alimentícias, biscoitos tipo "crackers" e pães industriais (como pão de forma e pão para hamburger).

De modo geral, o mercado de farinhas de trigo no Brasil destina-se à panificação (46%), uso doméstico (20%), massas (14%), biscoitos (8%), pão industrial (5%), confeitaria (4%) e outros (3%). (LG)

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