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Os Estados Unidos têm o menor rebanho bovino desde a década de 30. No Paraguai, a pecuária de corte assume participação expressiva no PIB. E o Brasil se consolida como o maior exportador de carne bovina do mundo. Um cenário que promove uma estruturação, ou restruturação, da cadeia produtiva. Com a arroba do boi a preço de barril de petróleo, sobra mercado, falta boi no pasto e a picanha vira artigo de luxo.

Foi-se o tempo de vacas magras. Hoje, quem tem boi tem ativo. O problema é que há pouco boi no pasto. Uma realidade onde a oportunidade pode virar frustração. A pecuária se justifica no avanço da soja, que estaria tomando área do boi. O outro lado dessa moeda é que a criação de boi precisa ganhar em produtividade. Não dá mais para permitir um animal/hectare quando é possível acomodar de dois a três na mesma área. Aí é possível ter uma pecuária mais rentável convivendo com a expansão da soja. O manejo e o ganho genético, que têm melhorado carcaça e ocupação no pasto, prometem mudar esse histórico. Um desafio que precisa caminhar lado a lado com a sanidade e estratégia de mercado, de forma a dar garantias à base da cadeia.

Não por acaso, a pecuária de corte é a capa da segunda edição do ano da revista Agronegócio Gazeta do Povo, publicação que tem como motivação a ExpoLondrina, tradicional reduto da criação de boi e da genética bovina no Paraná e no Brasil.

Boa Leitura!

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