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As tendências do agronegócio nunca estiveram tão conectadas com o meio urbano. A equipe do Caminhos do Campo mostrou na última semana que a explosão do preço do feijão encareceu automaticamente a tradicional feijoada nos restaurantes e que a quebra de safra interferiu no comércio de máquinas e na renda das cidades. Esta edição retrata a relação entre a oferta de álcool e o que acontece no campo, bem como a influência do consumo de alimentos orgânicos na manutenção de propriedades rurais no entorno de Curitiba.

As notícias do agronegócio mostram que o setor interfere no cotidiano de cada consumidor, por mais urbanos que sejam seus hábitos, e vice-versa. À medida em que o setor se aperfeiçoa, a malha do agronegócio cobre os mais diversos setores da economia. Os processos ganham complexidade, geram empregos e oportunidades de negócios, numa rede cada vez mais extensa de atividades.

Especialmente nesta edição, o Caminhos do Campo resgata a ligação entre o urbano e o universo rural – ambiente em que a maioria da população vivia até meados do século passado. A produção de alimentos em propriedades próximas à capital preserva um pouco desse tempo na rotina da população, no feitio das casas dos produtores, na paisagem dos canteiros de verduras cercados de capões com pequenas florestas ainda intactas. A reportagem foi pautada no livro Curitiba Rural, do jornalista Eduardo Sganzerla.

Trata-se de um tema emblemático, que expressa de forma clara a importância de os administradores públicos e privados levarem em conta o ambiente agro em suas decisões. Mais do que parte da memória popular, o setor influencia o próprio desenvolvimento econômico e social do país. Boa leitura!

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