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A definição do orçamento do crédito rural é só o começo de uma safra. O Agronegócio detalha na edição de hoje o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da agricultura comercial, com cobertura do lançamento em Brasília, e aponta que a tendência é de expansão na produção de grãos.

Em relação aos recursos necessários para financiar o plantio, o PAP representa perto de um terço do orçamento. As lideranças do agronegócio estimam que outro terço sai do bolso do produtor e o restante das empresas privadas, por meio de financiamento e contratos de troca, em que o pagamento é feito na colheita.

Além de contar com mais crédito rural, o produtor está mais capitalizado. E as empresas que financiam o cultivo mostram-se preparadas para uma safra de investimento reforçado. A expectativa é que o país amplie o investimento em tecnologia e continue aumentado a área de plantio, embora esse crescimento seja num ritmo menor do que o observado nos últimos anos.

A decisão do produtor depende não só da disponibilidade de recursos, mas principalmente das tendências do mercado internacional. Os resultados da safra norte-americana continuarão definindo o ânimo na América do Sul até o segundo semestre. E o apetite da China é monitorado diariamente.

O que fica claro é que o país apresenta condições de, mais uma vez, atender a um crescimento global no consumo e de ocupar espaço no mercado internacional. A melhoria da renda do produtor brasileiro e da condição de vida no campo passa a ser uma consequência desse movimento, num ciclo de expansão que beneficia as indústrias, o comércio e os serviços.

A parcela da renda aferida a partir das atividades do agronegócio que fica com empresas urbanas é cada vez maior. Com o crédito a juros controlados e a expansão da produção, o país faz um investimento de base na estabilidade econômica.

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