• Carregando...

As definições sobre a safra norte-americana de soja e milho, esperadas pelo produtor brasileiro como fatores determinantes para a rentabilidade da temporada seguinte, são tema desta edição do caderno Agronegócio, na semana em que a Expedição Safra encerra oficialmente as sondagens de campo de 2013/14. Consolidada a produção brasileira em 87,1 milhões de toneladas, agora o assunto é 2014/15, as previsões de aumento na oferta mundial de soja, a sustentação da demanda internacional e as avaliações de especialistas e produtores brasileiros, que começam a planejar o ciclo.

Embora o plantio de verão dos Estados Unidos ainda esteja nos 30% iniciais, o país mostra ter condições de se superar na soja, passando das 95 milhões de toneladas previstas. O Brasil tentou chegar a 90 milhões de toneladas na última colheita e adiou essa meta para 2014/15. Porém, embora na produção a vantagem norte-americana prevaleça, nas exportações os embarques brasileiros se tornaram mais volumosos. Em 2013, a vantagem foi de 6 milhões de toneladas (42 x 36) e, em 2014, deve ser de 1,5 milhão (44,5 x 43), conforme o próprio Departamento de Agricultura dos EUA, o Usda.

Com a previsão de que os preços vão cair às vésperas do plantio brasileiro, de agosto para setembro, o Brasil tende a reduzir seu ritmo de expansão no cultivo da oleaginosa. O plano de ampliação da área cultivada de longo prazo continua de pé, mas sofre ajustes ditados pela demanda, como ocorreu no plantio de milho de inverno.

Esses são os primeiros traços da safra brasileira de grãos 2014/15, colhidos pela equipe de reportagem do Agronegócio com analistas e produtores. O mercado ainda vai sofrer influência do clima e das alterações na demanda, pondera o setor. Por outro lado, as estratégias do jogo já estão definidas. América do Sul e América do Norte devem avançar até onde for possível, ocupando todo o espaço aberto no mercado global.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]