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A exportação brasileira de grãos tende a crescer rapidamente pelos portos do Arco Norte. Investimentos privados estão ampliando a estrutura de embarque nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará e Amapá, num processo acompanhado de perto pela Expedição Safra Gazeta do Povo. Nesta temporada, no entanto, os porto do Sul ainda mostram fôlego extra, aponta a reportagem de capa desta edição do Agronegócio.

Com ajustes internos que aceleram os carregamentos, Paranaguá e Rio Grande tentam se superar, apesar de problemas como as filas de caminhões – oficialmente superados – ainda assombrarem as regiões portuárias. A safra cresce e a exportação também. E os corredores tradicionais é que vão dar conta desse movimento extra, conforme os administradores dos dois portos do Sul.

Essa logística mostra que o país continua usando transporte de alto custo. Bem mais distante das novas regiões produtoras que os demais portos graneleiros, Rio Grande ultrapassou Paranaguá e assumiu a segunda posição no embarque de soja em 2013. Perde apenas para Santos. E espera manter seu posto nesta temporada, embarcando mais de 9 milhões de toneladas da oleaginosa.

Os portos do Sul negam uma competição entre si, mas lançam projeções de aumento no embarque acima do crescimento da produção regional. No caso de Paranaguá, a colheita de soja do estado tende aumentar perto de 5% na comparação com a última temporada. Já a movimentação de grãos esperada pela superintendência do porto é 12% maior.

Essa projeção leva em conta o aumento da produção também na vizinhança, apesar das quebras climáticas isoladas que vêm sendo registradas. No longo prazo, porém, para manter o volume de embarque, os portos do Sul terão de contar com aumento na produtividade em suas zonas de influência, apontam os especialistas. Afinal, mais cedo ou mais tarde, o país terá de reduzir sua dependência da logística atual, contraditória e dispendiosa.

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