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Num momento decisivo para a economia do Brasil, o agronegócio influencia e também é afetado pelo arrefecimento dos índices de crescimento. A edição de hoje do Agronegócio revela que essa é uma via de mão dupla com textos sobre a produção e o escoamento da safra de verão, bem como na reportagem a respeito da cadeia da carne de frango. Cada passo das culturas de verão torna-se decisivo. E a saúde financeira dos avicultores é questão de sustentabilidade.

Mas é possível melhorar resultados mesmo em época de aperto nas contas. Inclusive na agricultura, sempre sujeita às condições climáticas. Provas disso vêm de uma intensa cobertura jornalística dos principais complexos de produção, com viagens pelo Brasil e exterior.

Os erros e acertos começam na hora do plantio, definida pela chegada da chuva e pela própria opção de cultura. Arma-se aí um primeiro confronto, com os técnicos tentando rebater a pressa dos produtores. Segundo os especialistas ouvidos pelo Agronegócio Gazeta do Povo, mesmo quando há tempo, o produtor tende a plantar antes ou logo no início do período agroclimático ideal, expondo-se a riscos maiores. Isso não é exclusividade do Brasil. No Paraguai, o milho do início de janeiro, bastante comum, sofre mais com o verão que o plantado na sequência.

Até a velocidade do trator influencia a colheita. Quando os tratores e plantadeiras trabalham a 5 km/h, a tendência é que as sementes fiquem mais bem depositadas no solo do que em lavouras semeadas a 10 km/ha. A diferença na colheita pode chegar a 500 quilos por hectare, estimam os técnicos. São detalhes, mas que podem limitar o impacto das cotações em baixa.

O campo tem avançado ano após ano em sua atuação. Uma questão de necessidade num ramo de altos investimentos e risco climático permanente. O mercado ensina que, uma boa safra, mesmo em ano de umidade suficiente, depende de bons resultados em todos os momentos.

E esse mesmo critério de ponderação, análise técnica e atuação estratégica serve para a comercialização da produção. Nessa hora, a informação de qualidade é o principal insumo. E o momento da venda exige uma avaliação detalhada do “clima” do mercado. Uma habilidade que pode ser desenvolvida no contato direto com notícias e análises compartilhadas continuamente pela equipe do Agronegócio em nossas plataformas de comunicação.

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