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O agronegócio mantém planos de expansão e, ao ampliar novamente as lavouras de verão diante de preços menos lucrativos, mostra que avalia o quadro de queda na lucratividade como um problema temporário. A edição de hoje do Agronegócio retrata o início da semeadura do milho e da soja no Paraná e aborda todo esse quadro de persistência, que tem relação com o mercado internacional e influi diretamente no desempenho da economia brasileira.

No campo, as lavouras crescem, mas as apostas no milho tendem a cair fortemente. Tanto que a semeadura do cereal entra na reta final em alguns municípios do Sudoeste do estado, numa época em que normalmente estaria só começando. Com área reduzida, fica mais fácil concluir a tarefa para, em seguida, dedicar atenção à oleaginosa.

A soja deve seguir como opção mais rentável e puxar a expansão do plantio, conforme os analistas e produtores que vêm sendo entrevistados pelo Agronegócio ao longo das últimas semanas. Eles se apoiam nos índices do mercado interno, nas cotações na Bolsa de Chicago, nas previsões de produção para América do Norte e América do Sul e nos estoques internacionais.

Essa influência do quadro global nas decisões do produtor, por mais isolada que sua região pareça, não é novidade. O que surpreende é como, em cada município, em cada região, o agronegócio mantém um movimento orquestrado de ampliação da atividade. O que torna-se essencial diante das dificuldades que o país enfrenta e das incertezas características de anos de eleição.

O cenário de curto prazo pode parecer desanimador. Porém, a leitura que prevalece no setor é de que a demanda por alimentos continuará aumentado. Que o Brasil conseguirá ampliar sua produção e ganhar mercado internacional.  Mas será preciso que essa expectativa se concretize para que o setor continue representando alívio para a economia.

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