O decreto de criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) foi assinado em maio de 2014. Passado quase um ano e meio, pouca coisa saiu do papel. Até o momento, a diretoria foi definida e a regulamentação da parte operacional está sendo discutida.
Anunciada pelo governo federal em junho de 2013 como parte do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, a Anater “nasceu” com o compromisso de contribuir para o aumento da capacidade de produção no país, especialmente da agricultura familiar. Porém a crise econômica também bateu a porta do novo órgão.
“Não temos informação do funcionamento e nem deve sair esse ano, por conta da economia. Acredito que teremos novas informações no começo de 2016”, lamenta Rubens Ernesto Niederheitmann, presidente da Emater.
A entidade inclusive já preparou propostas para quando a Anater realizar chamadas públicas. O projeto piloto é a contratação de técnicos para a cadeia da carne no Noroeste do estado. No mês passado, o governo estadual lançou o Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte que traça metas para a produção até 2025.
“Estamos organizando para quando a Anater tiver o dinheiro para as chamadas”, ressalta Niederheitmann.
Hoje, 92% dos custos da entidade são bancados pelo governo estadual. No passado, o recurso vindo de Brasília chegou a ser metade do orçamento da Emater. (CGF)
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