O agronegócio está para os Campos Gerais como o leite está para Castro. Não é da região a maior bacia leiteira do Paraná ou do país. Mas quem disse que os produtores querem ser os maiores. O objetivo aqui é ser o melhor e o mais eficiente. É a busca pela excelência, do campo à mesa do consumidor, onde sanidade e segurança alimentar se apresentam como condição ao mercado, ao abastecimento e ao futuro da atividade.
Sede da Colônia Castrolanda, e da cooperativa que leva o mesmo nome, Castro, que carrega o título de “Cidade do Leite”, é um reduto da tradição dos imigrantes holandeses. Um ambiente onde cultura caminha lado a lado com inovação. Foram eles que fizeram do município o maior produtor nacional, com mais de 230 milhões de litros/ano. Para ter uma ideia da liderança, o segundo colocado é Morrinhos (GO), com 165 milhões (l). Ou seja, também há volume para expressar relevância.
A referência prioritária, no entanto, é sempre a qualidade. Mas quando o assunto é produtividade, que tem relação direta com tecnologia, a cidade dá outro show. Uma vaca de Castro, por exemplo, vale por cinco vacas na média brasileira. Enquanto no Brasil o rendimento médio fica em torno de 1,4 mil litros/vaca/ano, o índice em Castro fica acima de 7 mil litros, o maior do país. Carambeí, outro reduto do leite e dos holandeses, aparece em segundo, com 5,8 mil litros.
O leite é o grande ativo de Castro e um dos grandes negócios dos Campos Gerais. A região, porém, é pura diversificação. Do leite à carne, dos grãos aos cereais, surge a agroindústria. Uma economia rural que favorece e impulsiona o desenvolvimento econômico e social, não deste ou daquele município, mas regional e estadual.
Um modelo de produção que você vai conhecer nas próximas páginas de mais uma edição da revista do Agronegócio Gazeta do Povo. Uma realidade que também estará presente na Agroleite 2015, organizada pela cooperativa Castrolanda, que foi uma das motivações desta publicação.
Boa Leitura!
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