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Rabbers mostra software que controla a ordenha, com dados por teta de cada animal | Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Rabbers mostra software que controla a ordenha, com dados por teta de cada animal| Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
  • As vacas usam chip de identificação
  • O braço hidráulico faz limpeza e ordenha com uso de sensores
  • Vida no curral segue o ritmo ditado
  • Vida no curral segue o ritmo ditado
  • Cada unidade ordenha até 70 animais
Cada unidade ordenha até 70 animais

Uma placa na entrada da fazenda Santa Cruz de Baixo, em Castro, já avisa: para conhecer a ordenha robotizada é necessário agendar visita. Desde novembro passado, a leiteria de Armando Rabbers ganhou status de ponto turístico. O motivo é a instalação do primeiro sistema de ordenha automática da América Latina, antes visto apenas na Europa.

“Foram dois anos de negociação [com a fabricante] até o contrato”, conta o pecuarista, que foi à Suécia para conhecer a indústria e à Holanda para ver os equipamentos em uso.

As vacas usam chip de identificação

O sistema é controlado por um software. As vacas se acostumam a entrar na fila da ordenha sozinhas, e acabam fazendo isso até cinco vezes por dia. Um braço hidráulico, sem qualquer interferência humana, executa automaticamente a limpeza das tetas, o estímulo à liberação de leite e a ordenha. O sistema funciona dia e noite e recebe 15 animais por hora.

“Recebo os relatórios sobre o desempenho de cada vaca até no celular. Hoje só tenho quatro funcionários dedicados exclusivamente aos bezerros”, conta o produtor, que ganhou mais tempo para cuidar das plantações de soja, milho, feijão e trigo espalhadas em 190 hectares da fazenda.

O braço hidráulico faz limpeza e ordenha com uso de sensores

A fazenda Santa Cruz registrou um salto de 24 litros para 36 litros ao dia por animal em lactação (50%). O avanço é atribuído ao bem estar animal que o sistema robotizado oferece.

O aumento do número de ordenhas, que obedece o instinto das vacas, deixa o rebanho menos estressado.

Vida no curral segue o ritmo ditado

“A meta é alcançar 38 litros por animal/dia”, ressalta Rabbers, que começou com a pecuária leiteira para consumo próprio e dos funcionários. De acordo com o produtor, o avanço de produtividade é reflexo da melhora do conforto dos animais, que vão para a ordenha quando querem.

Na leiteria

O pecuarista Armando Rabbers investiu R$ 2,6 milhões na compra de dois conjuntos de máquinas para ordenha automática.

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Economia | 3:18

Ordenha robotizada mantém os Campos Gerais na vanguarda do leiteSistema, antes apenas visto nos países da Europa, realiza todo o processo, desde a limpeza das tetas até a retirada do leite, sem qualquer interferência humana.

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