Apartir das colônias que se formaram com a chegada dos imigrantes e das organizações de produtores promovidas por extensionistas da Emater, surge com o cooperativismo um novo Estado dentro do Paraná. Da produção à agroindústria, da geração de emprego e renda ao comércio interno e à exportação, o faturamento do sistema já supera o orçamento geral do governo paranaense. Enquanto a receita anual do sistema ultrapassa os R$ 50 bilhões, o Executivo tem R$ 40 bilhões para aplicar em todas as áreas, como saúde, segurança, transpor-te e educação.
O faturamento das cooperativas e o orçamento público são complementares na movimentação da economia. Já não dá para imaginar o Paraná sem as cooperativas. O sistema se apresenta não apenas como alternativa, mas como suporte econômico e social.
Em muitas situações, assume importância comparada à do Estado enquanto motor do desenvolvimento. Não que isso exclua, de forma alguma, o papel do agente público regula-dor. Assim como o Estado, as cooperativas precisam, não por opção, mas como condição, prover suas necessidades, contar com ambiente seguro e favorável à sua sobrevivência e evolução. Sua e dos seus, no caso os cooperados, gente como a gente.
Na revista de hoje, a terceira edição do especial Agronegócio Gazeta do Povo em 2015, procuramos traduzir um pouco desse universo cooperativo, de um mundo que provavelmente você não tenha percebido, mas que está no seu dia a dia, dentro da sua casa, em seu cotidiano.
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