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O cooperativismo é uma forma inteligente e sustentável de empreender, que se diferencia dos demais modelos por valorizar a participação dos associados, a gestão democrática e por zelar pelo crescimento de toda a comunidade. Justamente por isso, o pensamento cooperativista ganha novos adeptos todos os dias e se posiciona como uma alternativa empresarial capaz de gerar renda e, ao mesmo tempo, contribuir para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.

Ao redor do mundo já contabilizamos um bilhão de cooperativistas, espalhadas por mais de 100 países e contribuindo com a geração de mais de 100 milhões de empregos. No Brasil, a cada ano, o cooperativismo ratifica sua participação e posição de destaque na economia e na construção de uma sociedade mais justa, com indicadores representativos. Hoje, o Sistema OCB representa mais de 6,8 mil cooperativas em todo o país, divididas em 13 ramos de atuação, com mais de 11,5 milhões de associados e em torno de 340 mil empregos diretos.

E não queremos parar por aí. O senso comum nos leva a inferir que vai mais longe quem sabe onde quer chegar. E o movimento cooperativista brasileiro sabe muito bem o que pretende para um horizonte de médio e longo prazo. Recentemente, demos início à implementação de um planejamento sistêmico estratégico para o período 2015-2020, com uma visão do futuro para todo o setor: “Até 2025, o cooperativismo brasileiro será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados”.

Desde então, esta tem sido a bússola que orienta a atuação de todos nós que fazemos parte desse movimento diferenciado, começando pelas instituições que formam o Sistema OCB –Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizado do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), passando por suas unidades estaduais, chegando à nossa base, as cooperativas. E, para alcançarmos esta meta, é necessário superar os principais desafios elencados nesse planejamento estratégico: qualificar a mão de obra para o setor, profissionalizar a gestão e a governança do sistema, estimular a intercooperação, promover a segurança jurídica e regulatória e, por fim, fortalecer a representatividade, a cultura cooperativista, a imagem e a comunicação do movimento.

Nosso grande objetivo é vencer cada um desses desafios, consolidando o cooperativismo comouma ferramenta estratégica de inclusão financeira, indutor de desenvolvimento local e gerador dequalidade de vida. Aliás, essa meta pertence a todos nós, cooperativistas brasileiros. E pensar no futuro significa planejar, antever cenários, considerar forças e riscos, visualizando as oportunidades que nos são oferecidas.

Certamente, esses passos nos ajudarão a colher os frutos de um bom trabalho, feito de sol a sol, um dia após o outro. E, como cooperativistas convictos que somos, temos tudo que é necessário para vencer o desafio de concretizar a visão que estabelecemos para 2025: tornar o cooperativismo reconhecido por suas particularidades e benefícios, em especial por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Então, mãos à obra!

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