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O aumento da produção sem lastro logístico fez com que os gargalos ocupassem posição central entre as preocupações do sistema de produção de alimentos. Assim, a prioridade é resolver problemas como a falta de armazéns (com déficit que passa de 50 milhões de toneladas no Brasil), apontou o palestrante do painel “O modelo cooperativo como uma alternativa ao agronegócio”, Luiz Roberto Baggio, membro da diretoria da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). “Para o sucesso do nosso setor agropecuário, temos água, solo e tecnologia. Porém, há entraves que precisamos superar”, afirmou. Baggio disse que a ineficiência da infraestrutura e logística é um problema em comum na América do Sul.

O sistema de cooperativas do Paraná é considerado referência de organização do agronegócio na América do Sul. Responde por dois terços da produção de soja no estado, mas também está sujeito a problemas estruturais.

O ex-ministro da Agri­cultura Reinhold Stephanes (PSD) afirmou que “o gover­no brasileiro só funciona sob pressão”, no painel sobre “Comunicação como um dos elos da cadeia produtiva”. Uma postura mais atuante dos representantes dos produtores e o estabelecimento de uma agenda comum faria as discussões internas avançarem mais rapidamente, avaliou.

O ministro da Agri­cultura, Antônio Andrade, sustentou que Brasília tem dado prioridade ao agronegócio. “Como pequeno produtor de Minas Gerais, me sinto contemplado”, referindo-se aos programas de crédito, que somam R$ 158 bilhões para agricultura comercial e familiar em 2013/14, com aumento de 18% sobre a safra passada.

AcompanheO Fórum continua até o final da manhã desta sexta-feira, com palestras que falam sobre comercialização de grãos e sustentabilidade. As apresentações serão transmitidas por vídeo em tempo real no portal AgroGP (www.agrogp.com.br).

 

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