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 | Christian Rizzi
| Foto: Christian Rizzi

Lin Tan destacou o crescimento econômico exponencial que China experimentou nos últimos 35 anos devido a grande reforma econômica de 1978. Além disso, recordou a recente reforma econômica e social feita pelo governo chinês há uma semana, que afetará ao país na próxima década, incluindo o setor agrícola. O consultor reforçou que seu país busca uma maior proteção do meio ambiente uma vez que luta contra a pouca disponibilidade de terras e o constante aumento da demanda de alimentos. A soja é a principal demanda da China, a um ritmo crescente desde 1995. Explicou que o gigante asiático cultiva 50% da produção mundial de carne suína e, por isso, é fundamental o abastecimento de soja para alimentar os animais. Para terminar, disse que “as novas reformas beneficiarão a América do Sul nos próximos 20 anos, já que a demanda chinesa não irá se deter e consideramos que a América do Sul como nosso grande provedor.”

Khulbe também destacou as relações com a região ao considerá-la “uma aliada natural da Índia por satisfazer nossa demanda de alimentos e soja”.

No entanto, Paludo focou na produção e demanda mundial de soja. Durante sua fala, deixou claro que o Brasil está no caminho de se transformar no principal produtor mundial de soja, ja que se espera que supere os Estados Unidos em 2013/14 com uma colheita estimada em 88 milhões de toneladas. Lembrou ainda que, para poder suprir a demanda mundial, a região deverá aumentar sua produção em 51 milhões de toneladas, sendo a falta de terras o principal problema a superar. Por último, ele previu um 2014 com menor rentabilidade devido ao excesso de oferta e o aumento dos custos de produção.Célio Porto também destacou o rol do Brasil como produtor mundial e seu exponencial crescimento no setor de soja. Também se referiu aos desafios que impõe a demanda mundial que aumenta dia a dia, e à necessidade de investir em biotecnologia, já que ante a maior escassez de recursos esta é a única alternativa para estar à altura das circunstâncias e acompanhar desde a oferta.

 

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