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“Para visualizar o futuro, precisamos conhecer o presente.” A afirmação é do diretor nacional de política agrária do Ministério da Agricultura do Chile, Gustavo Hojas e traduz o desafio comum dos países da região.

O Chile destaca-se nas exportações de produtos processados, como frutas secas, vinho e salmão.” Precisamos processar ainda mais nossos alimentos e ter uma indústria potente no cenário mundial. Com uma mão-de-obra cada vez mais escassa, precisamos susbtituir o trabalho manual pela mecanização”, disse.

Mecanização é o que a agricultura boliviana precisa para crescer e se destacar. Na parte oriental do país, onde se produz grãos e carnes, a agropecuária é mais mecanizada do que na parte ocidental, onde predominam os procedimentos manuais. “Nesta região, 100% da produção é para o consumo das famílias e o mercado interno”, comentou o vice- ministro de Desenvolvimento Cultura e Terras da Bolívia, Victor Hugo Vásquez. O país tem, por outro lado, potencial de expandir a produção de grãos como a soja e ganhar, mesmo que pequena, uma fatia do mercado exportador da commodity, afirma.

No Paraguai, a corrida por uso de tecnologia já traz resultados ao país, hoje quarto maior exportador mundial de soja. Nos últimos quatros anos, o percentual do grão triturado no país saltou de 15% para 50%. “Tecnificação e agricultura de precisão são necessários para que a agropecuária tenha o desenvolvimento dos outros setores”, comentou o diretor geral de Planejamento da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Moises Santiago Bertoni.

Para o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre, a tecnologia e a ciência servem de base para orientar os produtores desses países sobre o uso dos recursos naturais. “Os recursos de hoje precisam contiuar sendo produtivos no futuro”, concluiu.

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