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No primeiro dia do roteiro da Expedição Milho Brasil, equipe de técnicos e jornalistas visitaram lavouras do cereal na região Oeste de Mato Grosso. Confira o depoimento do analista de mercado da FCStone Guilherme Haluska, que acompanha a Expedição, sobre as condições da safrinha na região:

“No caminho da equipe até Campo Novo do Parecis não faltou lavoura bonita. As chuvas caem em boas doses na fase crucial de desenvolvimento das plantações. Maior parte delas encontra-se em fase de maturação.Algumas espigas apresentam sinais de problemas de polinização, mas nada capaz de comprometer seriamente o potencial produtivo do cereal de inverno.No ano passado, a média de produtividade do município foi em cerca de 90 sacas por hectare. Para a temporada que cresce no campo, a expectativa é de que o índice fique ligeiramente inferior ao do ciclo anterior.O Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis estima que cerca de 15% da área ocupada pelo grão na região foram semeados fora do calendário recomendado.  A orientação é para que a semeadura seja concluída até o final de fevereiro. A partir daí, a aposta é considerada de risco. “Teve produtor que se arriscou plantando até o dia 15 de março”, disse o gerente da entidade, Antonio de la Bandeira.Em reunião com a equipe da Expedição, ele disse que o cereal não teve ganho de terreno na região, que é conhecida por ter um cultivo diversificado. Além do milho de inverno, o Oeste mato-grossense aposta na produção de milho pipoca, no girassol, sorgo, algodão, cana-de-açúcar, milho branco, arroz e feijão. A Expedição Milho segue para fazendas que cercam a BR-163.  Projeto percorre cinco principais estados produtores do grão nas próximas duas semanas.”

* Guilherme Haluska é analista de mercado da consultoria FCStone e integra a equipe da Expedição Milho Brasil 2013

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