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Produtores, técnicos e autoridades ligadas ao Agronegócio compareceram ao evento de encerramento do ciclo 2013/14 da Expedição Safra. | Daniel Castellano / Gazeta Do Povo
Produtores, técnicos e autoridades ligadas ao Agronegócio compareceram ao evento de encerramento do ciclo 2013/14 da Expedição Safra.| Foto: Daniel Castellano / Gazeta Do Povo

Cerca de 200 pessoas compareceram à Galeria New Holland, em Curitiba, para acompanhar o evento de encerramento da Expedição Safra Gazeta do Povo, realizado nesta quinta-feira (08). A cerimônia marca o fim do trabalho de campo no ciclo 2013/14, após os técnicos e jornalistas percorrerem mais de 65 mil quilômetros, 14 estados e 4 países, monitorando o plantio e a colheita da safra de grãos.

Durante o evento foram apresentados os números finais calculados pela Expedição para a safra 2013/14. O Brasil colhe 87,1 milhões de toneladas de soja e 75,5 milhões de toneladas de milho.

O bom desempenho na oleaginosa deve garantir ao país a liderança nas exportações mundiais pelo segundo ano consecutivo. A Expedição estima que neste ano os embarques vão somar 48,5 milhões de toneladas, superando em mais de um milhão de toneladas os Estados Unidos, que vem na segunda colocação. Em 2013 a vantagem foi de 6 milhões de toneladas sobre os norte-americanos.

Na avaliação de Giovani Ferreira, gerente do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo e coordenador do projeto, a liderança brasileira era uma questão de tempo. No ano que vem, pode haver recuo, mas será temporário. “Com crescimento da produção a patamares históricos em 2014/15, os Estados Unidos devem recuperar a liderança no ano que vem, mas o Brasil, por sua vocação para a soja, vai abrir vantagem ainda nesta década, chegando a 50 milhões de toneladas em 2018”, estima.

José Richa Filho, Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, lembrou que o desafio de ampliar a exportação de grãos também exige avanços na operação dos portos. Ele destacou que a secretaria vai continuar atenta às demandas dos produtores, visando atenuar as limitações logísticas no escoamento da safra.

Precursor na prática do plantio direto no Brasil, o agricultor Manoel "Nono" Pereira, de Palmeira, destacou a importância da comunicação na relação dos produtores.

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