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Portos que se concentram na região de Assunção têm duas safras de soja ao ano para escoar. | Fotos: Albari Rosa/gazeta Do Povo
Portos que se concentram na região de Assunção têm duas safras de soja ao ano para escoar.| Foto: Fotos: Albari Rosa/gazeta Do Povo
  • Alberto Ramos (comércio exterior) e Alberto Ramos (gerência) relatam a técnicos e jornalísticos planos da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP).
  • Paraguai estende embarque ao longo do Rio Paraguai pela falta de espaço em Assunção.
  • Porto Gical de San Antonio, o maior terminal de embarque do país, remete 800 mil toneladas de soja ao ano ao exterior, conta Rúben Martez.
  • Caminhões chegam em porto próximo a Assunção para descarga da soja de verão: primeira colheita encerrada.
  • Santiago Bertoni (exportações) e Mário Frutos (agricultura) recebem Expedição Safra no Ministério da Agricultura.
Santiago Bertoni (exportações) e Mário Frutos (agricultura) recebem Expedição Safra no Ministério da Agricultura.
Caminhões chegam em porto próximo a Assunção para descarga da soja de verão: primeira colheita encerrada.
Alberto Ramos (comércio exterior) e Alberto Ramos (gerência) relatam a técnicos e jornalísticos planos da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP).
Porto Gical de San Antonio, o maior terminal de embarque do país, remete 800 mil toneladas de soja ao ano ao exterior, conta Rúben Martez.

Com plantio antecipado no verão e com safrinha reforçada, o Paraguai se tornou o primeiro e o último país a colher soja na América do Sul, ampliando o período de oferta da região, apura a Expedição Safra Gazeta do Povo, que cumpre roteiro agrícola e logístico de uma semana no país latino.

Com a safra de verão antecipada, o país abre a colheita e a comercialização no mercado físico ainda em dezembro na região. E com a ampliação da soja safrinha, terá mais de 1 milhão de toneladas para vender a partir de abril, agora competindo com as safras brasileira e argentina.

E apesar de a agricultura estar concentrada no Leste do país, todo o corredor até Assunção, no Centro-Sul, se organiza num movimento orquestrado para comercialização e escoamento da produção em período estendido. Mais da metade da produção do verão já foi escoada, conforme informações do maior porto do fluvial do país, Puerto Gical de San Antonio, e da Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cerais e Oleaginosas, a Capeco.

Além da estrutura portuária e das análises do setor de comercialização, a Expedição Safra está levantando informações sobre os planos logísticos do Paraguai, com visitas ao Ministério da Agricultura e Pecuária e à Administração Nacional de Navegações e Portos, a ANNP. Os projetos paraguaios interferem diretamente no Brasil, com possibilidade tanto de aumento no fluxo de grãos até Paranaguá quanto de exportações brasileiras com uso de barcaças que descem o Rio Paraguai até navios atracados em portos argentinos.

A reorganização da produção e da logística integram um ciclo de expansão do agronegócio no Paraguai. Com o fortalecimento da pecuária, o setor passa a representar uma parte cada vez maior da economia, respondendo hoje por entre 25% e 30% do Produto Interno Bruto, segundo o governo nacional.

Os cultivos se expandem no Leste enquanto a pecuária ganha projetos ao Norte. O motor de propulsão, alimentado pela soja, ganha agora força adicional nas cadeias das carnes e do leite. Sabia mais nas reportagens que serão publicadas no caderno e no site Agronegócio nos próximos dias.

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