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Fila de caminhões em barreira para reparos na BR-163 em Nova Mutum, no centro brasileiro de produção de soja. | Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Fila de caminhões em barreira para reparos na BR-163 em Nova Mutum, no centro brasileiro de produção de soja.| Foto: Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo

A rodovia que corta Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tem obras de divisa a divisa. O agronegócio se enche de paciência com a expectativa de que o escoamento da safra de verão terá menos problemas no asfalto.

A Expedição Safra Gazeta do Povo entrevistou produtores e técnicos nos dois estados nas últimas duas semanas e constatou que o setor respira aliviado pelas melhorias na BR-163, que estava esburacada a ponto de os caminhoneiros terem de trocar pneu ou consertar alguma avaria praticamente toda viagem.

As interdições continuam. Diariamente são divulgadas listas de trechos de reforma com "pare-siga". E as filas parecem ser inevitáveis.

Nas horas de fluxo mais carregado, o tempo em que os veículos podem passar ora num sentido ora no outro não é suficiente para esgotar a pista, num período de entressafra em que caminhões de fertilizantes e grãos circulam sem parar.

No verão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem colher juntos 34 milhões de toneladas de soja, mais de um terço da produção brasileira. E logo depois virá o milho de inverno.

O trecho de 220 quilômetros entre Rondonópolis e Cuiabá, por exemplo, que poderia ser feito em três horas, leva cinco horas se houver movimento mais forte. Os 400 quilômetros entre Cuiabá e Sorriso têm o tempo de percurso elevado de seis para sete horas, por cinco barreiras.

Além da melhora no asfalto, o agronegócio aguarda inauguração de um primeiro trecho de duplicação, entre Rondonópolis e o principal terminado ferroviário de embarque de grãos. São apenas 20 quilômetros, que devem ficar prontos dentro de cinco meses, mas ampliam a expectativa em torno da duplicação da BR.

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