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Na fase do plantio, caminhões enfrentam buracos que devem se transformar em tormento na fase da colheita. | Fotos: Christian Rizzi/gazeta Do Povo
Na fase do plantio, caminhões enfrentam buracos que devem se transformar em tormento na fase da colheita.| Foto: Fotos: Christian Rizzi/gazeta Do Povo
Obras foram suspensas e estado alega não ter recursos para reforma que representa alívio para o Anel da Soja.

Os agricultores da Bahia nem reclamam de atrasos em grandes obras -- como ocorre em relação à BR-163 em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ou a Ferrovia Norte-Sul em Tocantins e Goiás. Eles consideram mais urgentes reformas em rodovias antigas que dão acesso a centros de produção.No Anel da Soja, que contorna Luís Eduardo Magalhães, metade dos 153 quilômetros da BA-458 está cheia de buracos, que pioram a cada chuva, conferiu a Expedição Safra, que viaja pela região nesta semana.O asfalto espera reforma desde a safra passada e, como as obras de reparo foram suspensas, as "panelas" tendem a se tornar um tormento para o escoamento da próxima colheita, a partir de fevereiro.Os poucos caminhões que circulam atualmente precisam usar até os acostamentos. Automóveis menores acabam seguindo por vias laterais de terra, que apresentam melhores condições que a estrada pavimentada.Os produtores da região estão ampliando a produção de soja. As lavouras, consolidadas nos últimos 30 anos, avançam pelo menos 5% nesta temporada.Nos últimos dois anos, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) vem reivindicando reparos em oito trechos de rodovias no Oeste do estado consideráveis intransitáveis. Além da 458, na BA-225, que dá acesso à região da Coaceral, em Formosa do Rio Preto, os buracos também se tornaram rotina.

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