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 | Jonathan Campos/gazeta Do Povo
| Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo

O atraso registrado na semeadura de verão deve impactar ainda mais na redução da área de milho safrinha no Paraná. As primeiras projeções do setor já apontavam para queda por conta dos baixos preços. Com a janela para o plantio do cereal comprometida em várias regiões do estado, a opção pelo trigo acaba se transformando em um alento para os produtores.

“O atraso na soja atingiu o planejamento da safrinha”, destaca a produtora Gilvane Amano. Na sua propriedade em Cambé, no Norte do estado, a colheita de soja irá começar apenas na segunda quinzena de fevereiro e se estende por 40 dias. Após a conclusão dos trabalhos, os 650 hectares serão semeados 60% com milho e 40% com trigo.

De acordo com o Lucas Simas de Oliveira, supervisor da gerência técnica da Coamo, em Campo Mourão, os associados devem plantar 330 mil hectares de trigo, apesar da dificuldade de liquidez. “Quase todo o trigo que entrou na Coamo no ano passado foi vendido em leilão”, ressalta.

A esperança de muitos produtores da região é que o moinho da cooperativa previsto para inaugurar no mês de março com capacidade de processamento de 500 toneladas/dia possa garantir bons preços. Atualmente, o trigo é entregue em quatro empresas da região que pagam abaixo do preço mínimo.

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