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Até agora, a expedição já passou por quatro estados: PR, MS, MT e GO, além dos EUA. | Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA
Até agora, a expedição já passou por quatro estados: PR, MS, MT e GO, além dos EUA.| Foto: Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA

A Expedição Safra deu início, nesta semana, ao terceiro roteiro da temporada 2016/17. A equipe de técnicos e jornalistas já está na estrada e, até o fim de dezembro, vai passar pelos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), para acompanhar o andamento do plantio nestas regiões.

Na primeira perna do roteiro, em SC e RS, a expectativa é ver de perto e entender de que forma o clima, vilão da última safra, está interferindo na semeadura das lavouras neste ano, sobretudo para os agricultores gaúchos. O estado é o terceiro maior produtor de grãos do país, atrás, apenas, do Paraná e de Mato Grosso.

“A última safra lá foi boa, mas é um dos estados que mais sofrem com o clima. Neste ano, o plantio da soja está atrasado por causa do excesso de chuvas e a Expedição está indo até lá conferir de perto como está a situação atualmente”, salienta o gerente do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo, Giovani Ferreira.

Agenda técnica

A Expedição Safra começa também uma série de seminários sobre o agronegócio. O primeiro é na próxima quinta-feira (24), em Cruz Alta (RS). Para participar, basta confirmar presença pelo e-mail rsvp@gazetadopovo.com.br

O analista de mercado da FC Stone, Fábio Rezende, conta que, nos últimos dias, o tempo colaborou um pouco mais e a semeadura avançou, está em torno de 50% da área prevista para a oleaginosa. “Quando chegarmos lá, esperamos que o plantio esteja em 60%”, diz. “As previsões climáticas para os próximos dias são boas, devemos ter mais chuvas, o que será favorável neste início de safra”, acrescenta.

No caso do milho, cultura bastante representativa para o Rio Grande do Sul, Rezende afirma que área semeada está próxima a 85% do total. “Queremos saber como estão as vendas. O ritmo está mais lento do que no ano passado, quando os produtores haviam comercializado bastante, mas houve uma quebra. Há uma preocupação”, ressalta.

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