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Os governos federal e estadual admitem que os agricultores devem encontrar problemas para escoar a produção na safra 2012/13. Apesar de preverem um cenário de percalços, a promessa é de que algumas medidas, mesmo que paliativas, serão tomadas para evitar um apagão logísitco. O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, garantiu providências.

“Tudo que podia está sendo feito. Nós estamos negociando o fim das greves das categorias que atuam na liberação das cargas e realizando reuniões com as câmaras setoriais para eliminar os problemas de fornecimento de fertilizante”, afirmou na Expointer, em Esteio (RS). Em relação à infraestrutura, Mendes destacou o pacote de concessões de rodovias e ferrovias, que só deve ter efeito prático daqui dois anos.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, considera que os gargalos logísticos do estado devem continuar “gerando estresse” à cadeia produtiva. Por outro lado, em sua avaliação, mesmo com uma expectativa de produção maior, o problema das estradas e portos não deve ser tão crônico como foi no último ano. “No pico da colheita da safra, teremos congestionamento de estrada e porto. Só a ótima gestão [da infra-estrutura] não resolve. É problema de tamanho”, admitiu o secretário.

Ele avalia que a superação dos entraves do agronegócio no Paraná se dará, na prática, quando houver investimentos na logística, principalmente no Porto de Paranaguá. O governo estuda concentrar o processo de classificação dos grãos no interior. Outra estratégia é aproveitar o armazém gigante que a Companhia Nacional de Abastecimento possui em Ponta Grossa, a 200 quilômetros de Paranaguá, como “pulmão” logístico.

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