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Atualmente, o porto opera com 12,50 metros, durante o dia; e 10,60 m, de noite. Com a medida, serão acrescentados 30 centímetros no período noturno . | ANDRE RODRIGUES/Gazeta do Povo
Atualmente, o porto opera com 12,50 metros, durante o dia; e 10,60 m, de noite. Com a medida, serão acrescentados 30 centímetros no período noturno .| Foto: ANDRE RODRIGUES/Gazeta do Povo

O embarque e desembarque de cargas no Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, deve ganhar mais agilidade e maior capacidade em breve. Nesta semana, a Capitania dos Portos de Paranaguá autorizou o aumento do calado noturno - distância entre a superfície da água e a parte mais baixa do navio naquele ponto - em todas as áreas úmidas do terminal.

Atualmente, o porto opera com 12,50 metros, durante o dia; e 10,60 m, de noite. Com a medida, serão acrescentados 30 centímetros no período noturno para navios maiores de 243 metros de comprimento (10,90 m). O que representa 3 mil toneladas a mais por navio. Navios menores ganharão 1,10 metro de calado.

Segundo Nilson Hanke Camargo, consultor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), com isso, além de poder aumentar o volume de cargas, as embarcações poderão operar noite e dia, gerando rapidez e agilidade nas operações de exportação e importação.

Camargo conta que há cerca de oito meses foi realizada uma dragagem de manutenção e aprofundamento que já permitiria o aumento de calado. Porém, a Marinha do Brasil, responsável pela homologação, não havia autorizado esta mudança. Ainda de acordo com o consultor, os próximos aumentos serão de 30 em 30 centímetros, até se chegar à meta de 12,50 metros de calado para cargas gerais.

Para as cargas em granéis, a meta é chegar a 13,50 metros de calado nos próximos meses, permitindo maior embarque e desembarque de cargas nos terminais. “O término da operação de dragagem de aprofundamento, previsto para outubro deste ano, vai possibilitar o acesso de navios de maior capacidade, o agronegócio tem muito a ganhar com isso, pois vai proporcionar a possibilidade de embarcar navios maiores e mais cheios, uma vez que hoje as condições do porto não permitem que muitas embarcações saiam completamente carregadas”, afirma Camargo.

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