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Maior parte das cargas de fertilizantes que chegam ao país entram pelo Porto de Paranaguá (PR) | Felipe Rosa/gazeta Do Povo
Maior parte das cargas de fertilizantes que chegam ao país entram pelo Porto de Paranaguá (PR)| Foto: Felipe Rosa/gazeta Do Povo

Após mais de quatro anos da inauguração, o primeiro terminal público de fertilizante no Porto de Paranaguá irá receber carga. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), responsável pela construção da estrutura, prevê que a operação comece nos próximos dias, dependendo do clima no litoral do estado. O primeiro navio, com bandeira das Bahamas, já está posicionado, esperando liberação para descarregar cerca de 3 mil toneladas do produto.

O terminal tem capacidade para 30 mil toneladas e, na época da construção, foram investidos R$ 15 milhões. A nova estrutura promete modernizar a operação do produto em Paranaguá, que hoje é o maior importador de fertilizantes do Brasil. A autarquia é a porta de entrada de 40% de todo o fertilizante utilizado no país.

O complexo possui esteiras transportadoras, com capacidade para movimentar mil toneladas por hora, ligando o silo pulmão à faixa portuária. Ou seja, o produto será retirado direto dos porões dos navios para o terminal, distante 600 metros do porto, eliminando os caminhões que antes realizavam o transporte nesse trajeto.

“Vamos tirar os caminhões da beira do cais. Isso agiliza o processo, elimina perdas e reduz a fila de navios de fertilizantes”, aponta Rivadavia Simão, diretor executivo da Associação de Granéis Sólidos de Importação (Agrasip), entidade que irá coordenar os trabalhos no novo terminal.

A inutilização da estrutura durante quatro anos aconteceu em função da demora na obtenção das licenças de operação. Por último, a Receita Federal precisou de um ano para emitir o alfandegamento (licença de movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou despachadas para exportação).

“Como porto líder na descarga de fertilizante, [Para­­naguá] precisava mostrar algo novo para o mercado”, afirma João Gilberto, diretor executivo da Rocha Top, empresa que terá ligação direta com o terminal. Outras duas operadoras também receberam autorização para construir estruturas complementares, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Ontem, a fila de navios à espera para atracar contava com 29 de fertilizante.

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