As cotações da soja tiveram uma semana de grande oscilação no mercado internacional, mas o tom segue pessimista. O vencimento setembro/2014 fechou o pregão da última sexta-feira (18) valendo US$11,10 por bushel, consolidando retração de 1% em relação ao patamar anterior, de US$ 11,20.
A posição agosto/2014 obteve ligeira recuperação, mas está em um patamar bem abaixo do registrado há pouco mais de duas semanas, quando ainda havia transações na casa de US$14 por bushel.
O fator de maior pressão sobre as cotações é a perspectiva de safra cheia nos Estados Unidos. Com clima favorável e área recorde, o país caminha para colher mais de 100 milhões de toneladas do grão.
A compensação durante a última semana ocorreu devido ao bom volume de exportações da China, que é uma das principais consumidoras do grão. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) anunciou na última sexta-feira a venda de 116 mil toneladas de soja para a nação asiática, e outras 464 mil toneladas para destinos não-revelados. Os investidores apostam que a aquisição não identificada também tem origem chinesa. Operações que envolvam volumes superiores a 100 mil toneladas, feitas no mesmo dia e para um mesmo destino, são obrigatoriamente reportadas ao Usda.
-
Estado brasileiro normaliza iniciativas para blindar autoridades de críticas
-
A história sendo escrita agora: nas universidades, impeachment de Dilma vira “golpe de 2016”
-
Senado debate inteligência artificial nas eleições, mas não considera riscos globais da tecnologia
-
Uma farsa eleitoral sem observadores, mas visível aos olhos de todos
Deixe sua opinião