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Os diversos setores da economia brasileira têm condições concretas de manter os investimentos e gerar empregos, apesar da recessão que assola o país. A afirmação tem lastro no exemplo da manutenção dos projetos de crescimento das cooperativas do Paraná. A matéria de capa da edição desta terça-feira do Agronegócio Gazeta do Povo mostra que o setor segue cortando faixas de inauguração de indústrias e contratando mão de obra, inclusive de outras regiões, em meio a crise que desestabiliza parte considerável do Brasil.

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram claramente que 70% das 20 cidades que mais geraram emprego em 2015 têm ligação direta com a atividade agropecuária cooperativista. Reflexo direto do início da operação de novos frigoríficos, indústrias de processamento de grãos e até mesmo abertura de cargos administrativos nas próprias cooperativas.

Claro que isso tem relação direta com a oferta de dinheiro “barato” - abaixo dos juros praticados no mercado - a que as cooperativas têm acesso. Mas vai além dessa leitura simplista. O setor se planejou, inclusive com a possibilidade de enfrentar crises, como está ocorrendo. Neste caso, com o câmbio favorável, a busca por clientes no exterior foi intensificada. Mais, os profissionais que hoje estão a frente das cooperativas se profissionalizaram. Questões relativamente simples, mas ao que parece, muitas empresas de outros segmentos ainda precisam aprender com o agronegócio paranaense.

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