O Grupo GTFoods, indústria avícola com matriz em Maringá, no Centro Oeste do Paraná, irá estampar a frase “Sem hormônio, conforme estabelece a legislação brasileira” nas suas embalagens dos produtos de carne de frango. A medida, autorizada recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), busca desmistificar o mito em relação ao rápido crescimento do animal. Pesquisa recente sobre hábitos de consumo do brasileiro, encomendada pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), apontou que 72% da população acredita que hormônios sejam utilizados na criação de frangos.
De acordo com o gerente do departamento da Garantia de Qualidade do GTFoods, Dione Canzati, toda carne de frango produzida no Brasil é produzida sem uso de hormônios e de conservantes, conforme especificações do Serviço de Inspeção Federal (SIF). “A não utilização de hormônios na produção de frangos não é nenhuma novidade, mas esse é infelizmente um mito que vem se propagando”, pondera o profissional.
O mito teve origem com a redução do tempo de crescimento do frango para o abate, que passou dos cerca de seis meses quando os animais eram criados soltos no passado sem nenhum acompanhamento, para os atuais 45 dias de produção nas granjas especializadas. Hoje, os animais têm acompanhamento zooténico e nutricional, alimentação balanceada, sistemas controlados de temperatura, ventilação e iluminação e rigoroso controle sanitário das aves.
Para o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), a medida é válida. Porém, precisa existir uma sinergia entre todo o setor produtivo nacional, das instituições ligadas à indústria e também do governo.
-
Vistas grossas sobre abusos, críticas a Israel e acordo nuclear: como Lula vem apoiando o Irã
-
Enquete: Você acha que Lula vem utilizando as enchentes no RS como palanque de autopromoção?
-
Governo suspende importação de arroz do Mercosul após países subirem 30% valor do grão
-
Rombo do governo se aproxima dos recordes da pandemia – e deve piorar com socorro ao RS
Deixe sua opinião