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O governo brasileiro continua empenhado em derrubar o embargo imposto pelo Irã à carne bovina produzida no Mato Grosso. Nesta segunda-feira (26), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Neri Geller, esteve reunido com o ministro da Agricultura iraniano, Mahmoud Hojjati, durante a 82ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, na França, para tratar sobre a liberação das vendas. Inclusive, há contêineres com o produto brasileiro presos no porto iraniano.

Desde o mês passado, o país islâmico está restringindo a compra da proteína animal mato-grossense por causa do caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como doença da vaca louca.

“Pedi que seja suspenso esse embargo, uma vez que o motivo alegado não configura em risco à saúde pública. Estou confiante que, após esse encontro e os avanços nas reuniões técnicas entre os dois países, a situação seja normalizada o quanto antes”, aponta Geller.

A preocupação do Brasil com o embargo se faz por conta do grande poder de compra do Irã. No ano passado, 58 mil toneladas foram comercializadas (US$ 266 milhões), colocando o país na sexta posição do ranking de maiores importadores de carne bovina in natura do Brasil em 2013, de acordo o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sindicarne).

Desdobramento

A comitiva iraniana aproveitou o encontro para solicitar a cooperação quanto à transferência de tecnologia na área de produção de vacinas para animais. Atualmente, já existe um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outro pedido do Irã é a aproximação com a Embrapa nas questões relativas à pesquisa agropecuária.

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