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O Paraná corre contra o tempo para conquistar o reconhecimento internacional como área livre da peste suína clássica, também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, com alto nível de contágio e fatalidade entre os animais. O estado e outras 16 unidades da federação não possuem registros dessa doença nos últimos anos, o que garante reconhecimento do próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mas, no mercado externo, o Brasil ainda não tem essa certificação. Em maio de 2015, a OIE, organização internacional de Saúde Animal, promete iniciar o processo de validação das áreas que não têm problema com a peste suína. Dez meses é o prazo que o estado tem para se adequar às exigências internacionais. Na tarde desta terça-feira (29), representantes do setor produtivo se reuniram em Curitiba com o diretor do departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Guilherme Marques, para saber as fragilidades do sistema atual e o que precisará ser alterado nesses próximos dez meses. A conclusão do próprio Mapa é que a tarefa não será fácil, tendo em vista o histórico de fatos que recentemente afetaram a credibilidade da fiscalização sanitária paranaense em carnes. O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do estado (Adapar), Inácio Kroetz, discorda e acredita que será possível atender as exigências dentro do prazo. A principal aposta está num decreto, que determina os pontos de entrada e saídas das cargas que passam pelo estado. É o que Santa Catarina faz, o único estado com status livre da febre aftosa, doença bovina. "Esperamos criar um corredor sanitário. O número de barreiras, que hoje é de 33, das quais 17 postos ativos funcionando -- 10 serão 24 horas, 3 em 12 horas e 4 em horário comercial. Dos 17, 11 estarão entre SP e MS e outros 6 voltados para as fronteiras ao Sul. Ainda deve ter um decreto determinando as localidades de instalação desses postos, que segundo INácio Kroetz estao definidos. O decreto esta pronto na Casa Civil e em tramite burocratico para entrar em vigor. 33 existem, 16 estao desativados por falta de servidor. nao é só falta de técnico, mas de policia federal ou estar, que compartilham as estruturas e precisam de apoio. a estrutura de sc é considerada suficiente e eficiente.  entre fixas e móveis, também precisa ser ampliado. Além disso, a meta é ter pelo menos seis unidades funcionando 24 horas – não se sabe quantas estão nesse regime atualmente. Representantes de órgãos ligados à defesa agropecuária do estado disseram que o Paraná tem condições de atender às exigências e ressaltaram que o número de servidores tende a crescer. A Agência de Defesa Agropecuária do estado (Adapar) deve aumentar em 200 o número de funcionários até o próximo ano, com a conclusão de concurso público, que ainda não tem data definida para a prova. As inscrições foram encerradas em maio. “Não é uma questão de aumentar ou perder mercado. Só estamos nos antecipando para ter esse status, que será possível a partir de maio de 2015, quando haverá a reunião da OIE”, pontua Marques. Ano passado, foram fiscalizadas 58 mil cargas vindas de outros estados. Só encontraram irregularidades em350 autuações.

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