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O investimento em uma pastagem de qualidade tende a garantir a rentabilidade da pecuária mesmo em momentos de aperto econômico. Essa estratégia sustenta as operações na Fazenda Santa Marta, de Londrina (Norte), que detém 150 cabeças entre touros e matrizes puros de origem (PO) e receptoras mestiças.

Conforme o agrônomo e consultor Antônio Domansky dos Reis, da Planafertil Agroflorestal, se o objetivo for criar um gado de boa qualidade é preciso começar investindo no solo que vai dar a base da pastagem. “É aquela escadinha, qualidade a partir do solo, planta nutritiva, qualidade do animal. E com baixo custo. Você pode até colocar um monte de ração, aí fica fácil, mas o custo inviabilizaria a atividade.”

A tecnologia torna-se uma aliada na análise topográfica com uso de GPS, por exemplo. Feito o mapeamento, detalhando tamanho e declives, é possível calcular quantidade de herbicida. É necessária ainda análise química do solo. “O básico do básico é analisar a quantidade de cálcio, magnésio, potássio, fósforo, corrigindo e equilibrando os elementos”, detalha o agrônomo.

A preparação é intensa, mas traz retorno, garante a zootecnista e sócia da fazenda, Ana Lucia Spironelli Quintiliano. “É um trabalho muito intenso, que exige diversificação e técnicas avançadas. A gente está procurando fazer é isso, reformando os pastos para reduzir custos de suplementação e trabalhando com gado de qualidade”, ensina.

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