Em um trajeto de três quilômetros do campo de provas da GM, com descidas, subidas, curvas fechadas e trechos de média e alta velocidade, foi possível saborear um pequeno aperitivo com o superesportivo. O carro é bem baixo, com apenas 1,244 m de altura, mas o interior é confortável. Sentado atrás do volante observa-se em destaque os pára-lamas dianteiros. Depois de ajustar, eletronicamente, espelhos e bancos (altura e profundidade), é hora de ligar o motor. O carro usa chave convencional, mas com sensores. Para acionar o propulsor, basta deixá-la no console central e apertar um botão ao lado do volante. O motor ronca alto e os ponteiros da instrumentação começam a dançar em cada acelerada.
O interessante é que além do velocímetro analógico, o carro tem um "virtual" e digital , na cor verde, e que é refletido no vidro do pára-brisa e cuja altura é ajustável eletronicamente. Tirando o pé do freio e soltando a cavalaria, sente-se um empurrão nas costas. Com engates curtos, como em modelos de competição, na segunda marcha o carro já estava aos 100 km/h, com conta-giros em torno de 1.800 rpm. Como num simulador de pilotagem, podia-se acompanhar pelo velocímetro analógico, visível mesmo com sol a pino, os números que já passavam dos 160 Km/h em quarta marcha. Antes da primeira curva, a frenagem foi rápida e tranquila. O centro de gravidade baixo do carro e a aderência dos pneus dão a segurança necessária ao motorista. A boa estabilidade do carro foi confirmada em um trecho da pista, conhecido por "serrinha", bastante travado por causa das curvas. O comportamento da suspensão rígida foi avaliado em uma parte da pista que a montadora chama de D1. Neste trecho formado por asfalto com diversas condições adversas, que simulam a realidade das estradas e ruas brasileiras, o Corvette teve o seu conforto comprometido. Afinal, ele nasceu para roncar alto no asfalto.
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