Honda CRB 250R x Kawasaki Ninja 250RCom a chegada da Honda CBR 250R, os iniciantes no estilo esportivo têm mais uma opção. Ela se uniu à Dafra Roadwin 250R e à Kasinski Comet GT 250R na guerra contra a Kawasaki Ninja 250R, que inaugurou a categoria das miniesportivas carenadas no Brasil em 2010. Por ser a novata, levamos a Honda CBR para uma disputa com a "veterana" Kawasaki, atual líder do segmento. As duas são fabricadas na Tailândia e montadas em Manaus (AM). Em relação ao preço, a diferença é pequena. Enquanto a Kawasaki é vendida por cerca deR$ 16.630, encontramos a Honda pelo preço médio de R$ 16.300 (sem ABS).
As coincidências param por aí. Aliás, no quesito design as motos são bem diferentes. A Ninja 250R é praticamente uma cópia em miniatura de suas irmãs mais velhas, com destaque para a carenagem integral, que abraça o moto pela parte de baixo do propulsor. A CBR 250R segue a mesma linha das motos de maior capacidade cúbica como, por exemplo, a VFR 1200F. Ou seja, é mais conservadora.
Porém, a grande diferença entre os modelos se esconde debaixo das carenagens. A Honda CBR 250R, com 249,6 cm³ de capacidade, usa motor de um cilindro, quatro válvulas, comando duplo, balancins roletados e refrigeração líquida. Sua potência máxima é de 26,4 cv a 8.500 rpm e seu torque máximo de 2,34 kgfm está disponível a 7.000 rpm. Na Ninjinha, são dois cilindros paralelos que somam exatos 249 cm³ de capacidade, comando duplo e refrigeração líquida. Sua potência máxima é de 33 cv a 11.000 rpm e o torque de 2,24 kgfm está disponível nos 8.200 rpm. Traduzindo, a Ninja 250 traz um motor que exige giro alto para mostrar o seu melhor desempenho.
Teste
Os modelos foram testados num trecho de 115 quilômetros entre as cidades de São Paulo e Joanópolis. A Ninja apresenta maior esportividade e exige do piloto uma postura mais agressiva. Seu quadro em aço do tipo diamante (abraçando o motor) e o conjunto de suspensão trabalham de forma irrepreensível nas curvas. Os pneus de perfil esportivo colaboram com a sensação de segurança. A Honda traz a mesma fórmula, mas oferece melhor ergonomia.
Quem olha as modelos de traseira percebe que o pneu da Honda CB é mais largo, na medida 140/70. Já a Ninjinha usa pneu 130/70. As duas motos estão equipadas com rodas de 17 polegadas em liga com desenhos esportivos.
Na estrada, o motor da Ninja se mostrou um pouco mais à vontade. Já na cidade, a CBR expôs sua principal qualidade: a versatilidade. Sem exigir muitas trocas de marchas, a CBR 250R permite que o piloto relaxe na tocada enquanto a moto se encaixa nos espaços entre os carros.
O formato dos retrovisores da Kawasaki é agressivo, mas sua altura coincide com os retrovisores dos carros e exige cuidado do piloto nos corredores. Nas medições de consumo de combustível, os números da CBR foram melhores. Na estrada e em trechos urbanos, chegou a 32,76 km/l contra 25 km/l da Kawasaki. Mas em relação à autonomia, a vantagem fica para a Kawa, com tanque de 17 litros. A CBR tem tanque de 13 litros.
Perdido
Ao assumir o comando da Kawasaki o piloto vai se perder no tempo uma vez que, ao contrário da CBR, não tem relógio, muito menos informações em display de cristal líquido. Outra falha é a ausência do marcador de combustível. Enquanto isso, a Honda desfila informações que vão da temperatura aos dois hodômetros (total e parcial) em display digital.
Enquanto o piloto da CBR 250R conta com o lampejador de farol alto, na Ninja 250R é necessário alterar de luz alta para baixa se quiser alertar sua presença. Com relação ao assento, o bom gosto da Kawasaki supera o espartano banco da Honda, que ganha, no entanto, no quesito espaço sob o banco.
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