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Os para-choques dos carros passarão por mudanças. Em vez da tradicional chapa de metal, uma tela digital, como a de um celular, será usada para exibir o número que identifica cada veículo.

A Califórnia (EUA) já começou a vender a tecnologia no mês passado e a partir de maio até novembro será a vez de Dubai testar o acessório, para depois liberá-lo no mercado. 

A diferença da cidade árabe para a estado norte-americano é que a placa eletrônica terá também rastreador GPS, sensores e transmissores. Com isso, ela será capaz de avisar às autoridades caso o veículo sofra um acidente. Se o carro for roubado, o dispositivo passará a exibir um alerta em vez do código de registro.

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Na Califórnia, e em outros estados como Texas, Flórida e Arizona, o novo dispositivo até possui o GPS rastreador como opcional, porém a finalidade, por enquanto, é permitir o uso de mensagens personalizadas e de diferentes estilos num mesmo acessório. Empresas também podem usá-las para exibir publicidade quando os veículos estiverem estacionados

A nova placa com display em LCD que será empregada nos Emirados Árabes Unidos também poderá pagar automaticamente multas, taxas de estacionamento e impostos anuais, via débito da conta bancária do proprietário.

“Na hora da venda, a transferência será facilitada. "Como a placa é digital, você pode mudar os dados a qualquer momento por meio de um aplicativo ou pelo site do RTA (órgão de trânsito local), sem nenhuma complicação”", explicou o sultão Abdullah al Marzouqi, diretor do departamento de licenciamento de veículos de Dubai, ao Khaleej Times.

A cidade do Oriente Médio anunciou a novidade na semana passada, em uma feira de tecnologia urbana. Os testes devem durar até novembro.

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“"Queremos analisar de que forma as placas inteligentes podem sobreviver ao clima nos Emirados Árabes Unidos, como a umidade e a areia podem afetar a transferência de dados, determinar seu ciclo de vida e outras questões técnicas”", detalhou al Marzouqi.

O custo do novo dispositivo será definido após os testes, segundo o sultão.

Mas como todo produto conectado em ambientes digitais existe a preocupação, principalmente, de ataque de invasores e ainda questões relacionadas à privacidade. Seria possível, por exemplo, mudar os números do cadastro e mesmo monitorar o trajeto de uma pessoa remotamente.

O Brasil trabalha para adaptar suas placas ao padrão estabelecido pelo Mercosul, mas o processo se arrasta há anos. No início de março, o governo federal anunciou que a troca começaria em setembro mas, duas semanas depois, a resolução que determinava a mudança foi suspensa. Segundo o Denatran, a medida ocorreu para atender a um pedido dos fabricantes de placas.

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A norma divulgada em março previa que as placas teriam um QR code e um chip, que poderá ser lido por sensores nas ruas. Isso permitirá, entre outras coisas, saber por onde cada veículo passou.

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