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Abrir e fechar o carro sem precisar colocar a chave na fechadura ou apertar um alarme é prático, mas tem um preço: aumenta o risco de roubo do carro. Isso porque, de acordo com diversos estudos, o sinal constantemente emitido pela chave para o carro pode ser interceptado por criminosos e replicado em chaves virgens.

A solução “oficial” para o problema seria comprar uma “bolsa de Faraday”, que isola o objeto que guarda, funcionando como um escudo contra a transferência de informações como as do sinal emitido pela chave do carro. 

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Contudo, há alternativas “caseiras” para o problema. De acordo com uma matéria publicada pela BBC, uma delas seria embrulhar a chave em papel alumínio, que cria um escudo semelhante ao da bolsa de Faraday, evitando que as ondas eletromagnéticas sejam registradas por outra pessoa. 

Como a forma de envolver a chave com o papel alumínio pode deixar o sinal da chave vazar, outra alternativa apresentada por um especialista em cibersegurança ao Detroit Free Press é a de recobrir ou forrar uma caixa com o material ou usar uma lata de alumínio (com tampa). 

Essas práticas evitariam ainda o trabalho de embrulhar e desembrulhar a chave a cada uso. 

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Na internet, há ainda quem recomende guardar as chaves dentro da geladeira, freezer ou micro-ondas, que ofereceriam uma proteção ainda maior devido à camada mais grossa de metal. Porém, especialistas consultados pelo Washington Post são contra essas opções. Conforme eles, os eletrodomésticos poderiam danificar a parte eletrônica das chaves. 

Eles disseram ainda que, apesar do risco, não há motivo para pânico, já que nem toda chave pode ser hackeada e que, as que podem, não necessariamente fazem o carro funcionar também. Além disso, há outras formas de manter um carro em segurança, como estacioná-lo em locais fechados e devidamente monitorados por alarmes e câmeras. 

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Em último caso, a recomendação é que se tire a bateria da chave quando ela não estiver em uso ou que se passe a usar a chave “normal” que vem escondida sob a automática.

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