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A marca espera aumentar a média de 2 mil para 3 mil unidades/mês no volume de vendas do Clio | Renyere Trovão/ Gazeta do Povo
A marca espera aumentar a média de 2 mil para 3 mil unidades/mês no volume de vendas do Clio| Foto: Renyere Trovão/ Gazeta do Povo

Raio-X

Modelo parte de R$ 25.890

O Clio foi lançado no país no fim de 1999 e passou por uma reestilização em 2003, sendo que o modelo atual conserva praticamente o mesmo visual. A versão Campus surgiu em 2008 e é equipada com um motor 1.0 Hi-flex de 16 V, que desenvolve 77 cv de potência máxima. O Clio acelera de 0 a 100 km/h em 14,1 segundos e atinge a velocidade máxima de 167 km/h. O hatchback é vendido a partir de R$ 25.890 (duas portas) e R$ 27.390 (quatro portas). Entre os itens de série estão ar quente, para-choques na cor do carro, travas de segurança na porta traseira e break-light. Como opcionais, há ar-condicionado, di­­re­­­ção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, porta-malas com abertura a distância, alarme, conta-giros e CD Player. Completo, o modelo custa R$ 32.490.

  • Atividades com a imprensa marcaram a ação da Renault em Interlagos

Será que a garantia estendida é um forte motivador de compra pa­­ra o consumidor na hora de escolher o seu carro zero quilômetro? A Renault do Brasil acredita que sim e por isso reuniu esta semana a imprensa especializada do país no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, para anunciar que o Clio Campus 1.0 16V Hi-flex agora oferece garantia total de três anos ou 100 mil quilômetros. Assim, torna-se o primeiro hatch compacto de en­­trada do mercado a contar com tal benefício – o hatch médio San­­dero e o sedã compacto Logan, ou­­tros modelos da marca que também possuem a motorização 1.0, já ofereciam os 36 meses de cobertura de fábrica.

Para Christian Pouillaude, vice-presidente Comercial da Renault do Brasil, há ainda outra vantagem proporcionada pelos três anos de ga­­rantia: o alto valor de revenda do car­­ro, uma vez que a tendência é uma redução ainda maior na já pe­­quena depreciação do Clio (atualmente perto de 8% por ano).

No fundo, a iniciativa da Re­­nault busca desmistificar a imagem de que os modelos da marca pos­­suem custos elevados de manutenção, peças e/ou reparos. Pelo me­­nos no Clio parecia ter fundamento a associação, conforme deixou claro Pouillaude ao falar sobre a política competitiva de pós-ven­­da da marca vem realizando nos últimos anos para a gama Clio, o que resultou na reposicionamen­to de preços de 50 itens do carro. Hou­­ve uma redução de 23% no cus­­to dos componentes que integram a cesta básica pós-venda, de­­fi­­nida pela Anfavea (associação que congrega os fabricantes automotivos). Nela estão peças como dis­­co e pastilhas de freio, farol dian­­teiro, mo­­la da suspensão e para-choque, num total de 16 itens. O valor do pa­­cote do Clio caiu quase que pela metade – de R$ 16.914 para R$ 9.622.

Com isso, o gasto com a manutenção do hatch para as revisões até 40 mil quilômetros soma agora R$ 1.096, equiparando ao concorrente Chevrolet Celta (R$ 1.058) e mais barato do que o líder de mercado Volkswagen Gol (R$ 1.278).

A Renault espera com a nova po­­lítica aplicada à versão Campus dar "vida longa ao Clio" no Brasil, segundo enfatizou Pouillaude no evento em Interlagos. A meta é alavancar o volume de vendas do mo­­delo para 3 mil unidades/mês – atualmente está em 2 mil carros na média mensal – e consolidar a Re­­nault na 5.ª posição entre os maiores fabricantes de veículos do país.

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O jornalista viajou a convite da Renault.

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