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A picape do engenheiro Trevisan Júnior circula na cidade e carrega sua moto até a chácara da família | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
A picape do engenheiro Trevisan Júnior circula na cidade e carrega sua moto até a chácara da família| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
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Segurança, status, economia, conforto, versatilidade. Vendedores e donos de picapes têm uma lista de adjetivos na ponta da língua quando defendem a compra desses modelos para uso no dia-a-dia. São unânimes em afirmar que o carro deixou de ser usado apenas para o trabalho e por aqueles que precisam de um veículo capaz de transportar cargas ou circular em terrenos acidentados. Nas concessionárias das marcas que produzem picapes a informação é de que o perfil do comprador mudou nos últimos anos.

Vanderlei Carmo Silva, gerente da Barigui Utilitários Seminovos, arrisca dizer que o consumidor desses modelos tem perfil bastante variado atualmente. "90% têm mais de 35 anos e buscam segurança". Ele lembra que os passageiros das picapes ficam a uma altura maior em relação ao solo, o que garante menores riscos num caso de colisão.

O diretor superintendente da Toyota Sulpar, Gastão Döring, estima que 50% dos consumidores em Curitiba compram a picape da marca, a Hilux, para uso misto. "Eles gostam pela segurança, economia e usam na cidade como um automóvel. Tem o mesmo conforto. E normalmente eles também têm uma chácara ou vão para a praia frequentemente". Segundo Döring, o uso para o trabalho é mais comum no interior do estado.

Combustível

Adriano de Azambuja Roldão, vendedor do Setor Premium na Ford Center, explica que no caso da marca, que produz a Ranger, as vendas cresceram bastante com a chegada do modelo movido a gasolina. De acordo com ele, não é um carro para o campo, mas para a cidade e para viagens com a família. Roldão diz que o modelo a diesel custa cerca de R$ 20 mil a mais e o seguro e a manutenção são mais caros. Em relação à diferença no preço dos combustíveis, ele afirma que para o proprietário ter um retorno em função dessa diferença ele precisa ficar cinco anos com o veículo, o que não é comum hoje, já que as trocas costumam ser feitas em menor tempo.

O empresário Antônio Carlos Polsaque, por exemplo, conta que troca de carro todos os anos. "Estou na terceira picape. A primeira comprei pelo desejo de ter o carro. Gostei porque é altamente seguro, não visado para roubo e dá prazer de dirigir", conta ele. Polsaque usa sua Toyota Hilux diariamente para ir de casa ao trabalho. Ele e a família também costumam viajar com frequência. "Eu, minha esposa e nossos três filhos costumamos fazer viagens longas e vamos todos bem acomodados", garante o empresário.

Roldão, da Ford Center, afirma que a Hilux, junto com a Ranger, são os modelos que tem os melhores espaços no banco traseiro. As picapes também propiciam ótima visibilidade, completa, e ainda são mais estreitas do que muitos utilitários de luxo, o que faz com que o motorista tenha facilidade para circular na cidade.

O engenheiro civil Antônio Amilton Trevisan Júnior confirma que o espaço no banco traseiro da Hilux é maior. Ele tem picapes desde 2006. Além de usar para a sua locomoção no dia-a-dia, o carro é bastante útil nas suas idas frequentes à chácara da família, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. "Levo bicicleta, moto e enfrento estrada de chão", conta o engenheiro.

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