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Hoje em dia as plataformas dos carros fazem parte da estrutura e não apenas montadas sobre o chassi, como ocorria antigamente. Esse conceito moderno é conhecido como monobloco.

Carruagens - O termo carroceria vem da época das carruagens fechadas. No surgimento dos primeiros carros, o usuário comprava apenas o chassi e o motor, exatamente como ocorre com o ônibus atualmente. Cabia ao dono do procurar uma empresa para encarroçar o automóvel.

Fusca - A definição oficial do Fusca é sedã, que, inclusive, está estampada no documento do carro. Apesar de suas linhas induzirem outras interpretações, pois o desenho do carro é único, ele se enquadra no segmento dos sedãs já que tem três compartimentos distintos. A diferença é que o porta-malas, ao invés de ser na traseira, como nos sedãs tradicionais, fica na parte frontal – e vice-versa com relação ao motor.

Você conhece alguém que gostaria de ter um carro do tipo notchback? Ou então um fastback? E um SUV? Por acaso você sabe qual é o tipo do seu carro? Se as repostas forem negativas, não se preocupe, é comum as pessoas não saberem diferenciar as configurações de carrocerias dos automóveis. A razão pode estar na quantidade de nomes existentes no mercado que ajuda a confundir ainda mais a cabeça do consumidor.

Para entender melhor cada variação, listamos as denominações mais recorrentes no mundo automotivo e suas respectivas características. Antes, porém, Anselmo Nadolny, conselheiro técnico da Lec Lac Peugeot, em Curitiba, salienta que a designação de tipos de carrocerias não é padronizada e também não há consenso sobre o tema. Ele afirma que há uma relativa liberdade nas nomenclaturas, que busca atender ao interesse mercadológico de cada montadora. "A designação pode mudar para sugerir mais sofisticação a um dado modelo ou melhor encaixá-lo em uma determinada categoria", diz Noldony. "Os clientes não compram pelo tipo de carroceria e sim pelo design, espaço ou indicação de amigos. A maioria é leiga no assunto."

A carroceria é a estrutura que envolve o veículo e que define sua aparência. De modo geral, é constituída pela área reservada ao motor, área interna para os passageiros e o porta-malas.

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Hatchback

Carroceria com dois volumes bem distintos: um para os passageiros e outro para o motor. O porta-malas reduzido é agregado ao habitáculo. O termo inglês remete à parte traseira que traz uma grande janela (escotilha) que dá acesso ao bagageiro e ao interior do veículo. O desenho da traseira termina em uma única linha. Geralmente é o modelo de entrada das marcas. Exemplos: VW Gol (foto 1), Chevrolet Celta, Ford Ka, Renault Sandero e Fiat Palio.

Station Wagon (perua)

Geralmente é derivada do hatchback e sedã e tem o habitáculo dos passageiros estendido até o porta-malas, cuja capacidade de bagagem é generosa. A maioria vem de fábrica equipada com bagageiros no teto. É conhecido como "carro da família" e curiosamente é a que tem o maior número de nomenclatura, como Weekend, Avant, Touring e Station Wagon. Exemplos: Fiat Palio Weekend (foto 2), VW Parati, Audi Avant e BMW Touring.

Sedã

A carroceria é uma das mais fáceis de se identificar, pois apresenta três volumes: cabine, porta-malas e compartimento do motor. A linha que define a dianteira é a semelhante ou igual à traseira. O compartimento traseiro é externo ao habitáculo e sua tampa não inclui o vidro traseiro. Exemplos: Toyota Corolla (foto 3), Honda Civic, Renault Mégane, Ford Fusion, VW Jetta, Fiat Siena e Chevrolet Vectra.

Conversível

Utiliza uma capota, de lona ou rígida, que, quando recolhida, fica à mostra. Em alguns modelos, a capota se esconde dentro de um compartimento próprio ou porta-malas. Já fechada, deixa o carro com as linhas de um cupê. Pode ter dois ou quatro lugares na parte traseira. Exemplos: Audi A4 Cabriolet e Mercedes CLK Cabrio (foto 4).

Targa

Terminologia cunhada pela Porsche. É quase um conversível mas com teto metálico rígido removível, deixando as janelas laterais e traseiras no lugar. Praticamente não modifica as linhas gerais do carro. Exemplos: Porsche 911 Targa, Miura Targa (foto 5) e Pontiac TransAm Targa.

Minivan

É conhecida como veículo monovolume, pois as áreas do motor, da cabine e do porta-malas formam um único volume. Está situada entre as peruas e as vans. Algumas carrocerias permitem que os bancos dos passageiros possam ser posicionados de vários modos. Exemplos: Renault Scénic, Chevrolet Meriva, Citroën Picasso (foto 6), Mercedes Classe A, Fiat Idea e Honda Fit.

Notchback

Semelhante a um sedã, mas tem um porta-malas menor que não chega a formar um volume independente. A inclinação da traseira é mais suave e em formato de degrau. Muitas vezes o notchback acaba recebendo o nome de hatchback. Exemplos: Chevrolet Astra (foto 7), Fiat Stilo, Citroën Xsara e Renault Laguna.

Fastback

Parecido com o hatchback, mas a parte traseira é mais longa e o porta-malas um pouco maior. O teto segue abaixando até o porta-malas no desenho moderadamente encurvado. Assim como no hatch, a porta traseira dá acesso ao interior. Exemplos: Ford Mustang (foto 8), Ford Escort e Chevrolet Kadett.

Roadster

É um pequeno esportivo com capota retrátil e comportamento agressivo. O termo é usado para descrever conversíveis com dianteira bem pronunciada, de apenas dois lugares e com santantônio. A posição dos ocupantes é recuada até a altura do eixo traseiro. Exemplos: Audi TT Roadster e BMW Z4 (foto 9).

Furgão

Assim como as picapes, as vans também dão origem a furgões, destinados exclusivamente ao transporte de cargas. No caso das vans, entretanto, o formato externo do veículo permanece basicamente o mesmo, diferente apenas nos vidros laterais, que são eliminados ou pintados na cor do veículo. Exemplo: Fiat Fiorino.

Picape

O tamanho das picapes varia enormemente, existindo tanto modelos maiores, as chamadas "camionetes", como modelos pequenos, geralmente concebidos a partir de um hatchback. É composta por uma cabine com dois lugares (ou cabine dupla) e uma caçamba. Exemplos: Ford F250, Ford Courier, Fiat Strada (foto 11) e Chevrolet Montana.

Cupê

É o carro com teto rígido com menos de 934 litros de espaço interno. São veículos com denotação esportiva, de duas portas e três volumes, com teto baixo e coluna traseira inclinada. O espaço interno comporta dois lugares na frente e dois lugares mais apertados atrás. Exemplos: Porsche 356, 911 (foto 12) e Maserati Coupé.

Jipe

Dotado de tração 4x4, é apreciado pela habilidade de enfrentar terrenos adversos. Originado no meio militar, o carro ficou conhecido como General Purpose Vehicle – veículo para uso geral, ou GP – "gee-pee" (em inglês). Da expressão surgiu o Jeep, aportuguesado para jipe. Exemplos: Troller T4 (foto 13), Jeep Wangler e Land Rover 110.

Van

É projetada para fins comerciais, no transporte de carga e passageiros. Varia de tamanho e forma, mas boa parte conta com carrocerias que valorizam o aproveitamento do espaço em detrimento do visual. Tem teto alto e amplo espaço interno. Exemplos: Mercedes Sprinter, Fiat Ducato, VW Kombi (foto 14) e Kia Besta.

Utilitário esportivo (SUV)

É uma espécie de perua derivada de picape grande ou média. Engloba carros grandes, sofisticados e muitas vezes caros. Possui bom desempenho fora-de-estrada, motor potente e vários itens de luxo. Exemplos: Porsche Cayenne, BMW X5, Jeep Cherokee, Nissan Pathfinder (foto 15) e Pajero Full.

Crossover

O termo se aplica a qualquer carro urbano com características (funcionais ou decorativas) de veículos off-road. Originalmente são veículos com carroceria de formato entre as SUV e as SW, mas hoje também designa hatchs com pára-lamas reforçados e pneus mais altos. Exemplos: Chevrolet Captiva, Ford Edge (foto 16), Nissan Murano e VW CrossFox.

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