O ator norte-americano Tom Hanks em breve terá um novo carro em sua garagem. Ou melhor, não tão novo assim: um Fiat 126p, ano 1974. O modelo é um presente que partiu nesta segunda-feira (20) da cidade polonesa de Bielsko-Biala com a destino a Los Angeles (EUA), onde mora o futuro proprietário.
A ideia do presente surgiu depois que Tom Hanks publicou em sua conta no Twitter diversas fotos ao lado de exemplares do pequenino modelo, durante as gravações do filme ‘Inferno’, em Budapeste, na Hungria. Numa das postagens, brincou: “Tão entusiasmado com o meu novo carro!”
O Fiat 126p é bastante popular na Polônia e foi produzido por décadas em Bielsko-Biala. O carro do ator seguiu para Varsóvia, de onde será transportado de avião até Los Angeles.
"Esperamos que seja entregue em meados da próxima semana", disse Monika Jaskolska, que mobilizou toda a cidade numa ‘vaquinha’ para restaurar uma unidade enferrujada do carro, adquirida em janeiro.
Monika disse que não se poderia deixar passar a oportunidade de presentear o ator com um Fiat e também de divulgar a história da Polônia e da cidade.
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O Fiat 126p surgiu em 1972 inspirado no Fiat 126, produzido pela Itália durante o período comunista, que entrou para substituir o lendário 500. Ele vinha equipado com motor traseiro que o levava a 105 km/h de velocidade máxima.
A produção na Polônia começou em 1973 quando o governo assinou um acordo de licenciamento com a marca italiana. Para diferenciar o veículo do produzido na outra parte da Europa, o modelo leva o ‘p’ no nome.
Devido ao seu preço baixo, muitas famílias foram beneficiadas pela possibilidade de adquirir um veículo. Foi exportado para outros lugares como Hungria e Iugoslávia, ganhando popularidade nos países do Leste Europeu. Aposentou-se em 2000 após atingir 3,3 milhões de unidades vendidas.
Conhecido naquele país como ‘Maluch’ (‘pequeno bebê’, em polonês), atualmente é um carro bastante cultuado, algo parecido com a paixão de muitos brasileiros pelo Fusca.
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“Para nós, é um carro excepcional. O adoramos. Nos anos 1970 e 1980, os poloneses viviam praticamente dentro dele e faziam tudo com ele. Íamos para a igreja nos casar, saíamos de férias e transportávamos nele os materiais para construir nossas casas”, contou Monika.
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