Até o início do anos 50, os automóveis em circulação eram importados ou montados com índice de nacionalização quase zero. Tudo mudou em 1956, quando Juscelino Kubitsche assumiu a Presidência e criou Geia. Como as pioneiras Ford e GM optaram por fabricar caminhões, a Indústria Romi, localizada em Santa Bárbara d´Oeste (SP) e de propriedade do empresário Américo Emílio Romi, assumiu o outro papel na história. Na foto acima, a linha de produção paulista.
Lá fora, existiu um Isetta duas portas e quatro lugares (foto abaixo), que se chamava BMW-Isetta 600 na Europa e De Carlo 600 na Argentina. Trazia transmissão convencional por árvore em vez de corrente, com diferencial, e câmbio de quatro marchas, além disso tinha opção pela embreagem automática Saxomat. A porta lateral não foi prevista no projeto, sendo acrescentada na fase final por questões de segurança (saída ou resgate em acidentes). O 600 media 2,90 m de comprimento e tinha um motor de 582 cm3 de 19,5 cv.
Em 1959, o Romi-Isetta passou por melhorias. Além da troca do motor Iso pelo BMW de 13 cavalos, recebeu modificações como faróis mais altos, novo acabamento e a suspensão "Ação Total". Esta foi a última versão do veículo. A foto mostra um anúncio do "novo Romi-Isetta 1959".
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