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A aposta da equipe Piá

A UFPR participa desde 1995 e a partir de 2000 a equipe vem se renovando, sob a coordenação do professor Sílvio Francisco Brunatto. "À medida que um aluno se forma, preenchemos o espaço com outro estudante disposto a se comprometer com um trabalho de um ano", conta Brunatto.

"Aprendemos muito com as outras equipes e os juízes durante a prova. Assim consertamos os erros e acrescentar outros elementos", diz o estudante do último período de Engenharia Mecânica, Paulo Roberto Chiquito, que que já participou de três edições. Este ano, a aposta da equipe é uma suspensão traseira parecida com as de moto off-road, que simplifica a construção e diminui em cerca de 30 quilos o peso total do carro. O veículo custou R$ 14 mil e a expectativa é a de que o carro atinja uma velocidade entre 50 km/h e 58 km/h.

Mais informações no site SAE Brasil (www.saebrasil.org.br).

O desafio: inovar no projeto e na construção de um competitivo Baja SAE – carro off-road de estrutura tubular, com motor de 10 HP e ferramentas de padrão industrial, capaz de enfrentar terrenos de terra acidentados. Os desafiados: estudantes de engenharia de todo o Brasil.

De 15 a 18 de março, Piracicaba (SP) será palco da 13.ª Competição Baja SAE-Petrobrás, evento nacional de automobilismo que testa a criatividade dos estudantes de engenharia. Como em outros anos, São Paulo é o estado com maior número de participantes, com 24 equipes, seguido do Rio Grande do Sul e Minas Gerais com 8 grupos cada. Para esta edição, a equipe Piá, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), será a única representante do estado na competição.

Os carros passarão por provas que avaliam, entre outros itens, a integridade estrutural do veículo, a originalidade do projeto e a dirigibilidade. Na prova final, um enduro de quatro horas em pista de terra.

Promovida pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE) do Brasil – criada em 1991 com a missão de disseminar técnicas e conhecimentos da tecnologia da mobilidade – , a competição é também a primeira etapa para o SAE Internacional – instituição fundada em 1905, nos EUA, por profissionais das emergentes indústrias automotiva e aeronáutica da época, como Henry Ford. As três equipes melhor classificadas embarcam em junho para Nova Iorque (EUA), onde disputam a prova internacional e na qual o Brasil é bicampeão.

Os estudantes que participam da competição são dos cursos de Engenharia Física, Mecânica, Mecatrônica, Robótica, Metalurgia, Eletroeletrônica, Automobilística, Produção, Automação Industrial, Aeronáutica, Materiais e Agronômica.

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