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Os modelos Brutale 990 e 1090, além da F4, serão montadas pela Dafra no Pólo Industrial de Manaus | Fotos: Divulgação
Os modelos Brutale 990 e 1090, além da F4, serão montadas pela Dafra no Pólo Industrial de Manaus| Foto: Fotos: Divulgação
  • A superesportiva F4 1000 é uma dos tops de linha da MV Agusta

Em pouco tempo de atuação no mercado de duas rodas – o início da operação aconteceu em 2008 –, a Dafra Motos impôs um estilo arrojado de gerir seu negócio, pensando em produtos globais. Fez parcerias estratégicas com a chinesa Haojue, a indiana TVS e a taiuanesa SYM. Além disso, monta em Manaus (AM) dois modelos BMW (G 650 GS e F 800 R). Agora a marca de capital 100% nacional dá mais um passo importante visando o mercado de motocicletas de alta cilindrada e maior valor agregado. A Da­­fra anunciou a parceria com a italiana MV Agusta, considerada a mais exclusiva marca de motocicletas premium do mundo.

Por meio do acordo, a empresa brasileira montará no Pólo Industrial de Manaus, por meio do sistema CKD, os modelos Bru­­tale 990 e 1090 (naked) e a F4 1000 (superesportiva) da marca italiana. O lançamento ofi­­cial acontecerá na 11.ª edição do Salão Duas Rodas, programado para 4 a 9 de outubro, no Pa­­vilhão de Exposições do Anhem­­bi, em São Paulo (SP). A Dafra tam­­bém será a representante da marca e nomeará os concessionários para o mercado interno.

De acordo com Creso Franco, pre­­sidente da Dafra, a parceria com a MV Agusta tem como objetivo oferecer motocicletas que agre­­gam luxo e sofisticação ao mo­­tociclista brasileiro. "A Dafra veio ao segmento de duas rodas pa­­ra inová-lo nos mais diferentes sentidos, inclusive no de alta ci­­lin­­drada", afirma.

Já Massimo Bordi, diretor de produção e desenvolvimento da MV Agusta, diz que além da Bru­tale e da F4, há um projeto de mé­­dio prazo para a comercialização de outros modelos no Brasil. "Sejam eles de quatro ou três cilindros em linha como a F3, com motor de 675 cc, que começa a ser produzida no final do ano. Mas sempre unindo design, tecnologia e estilo, marcas registradas de MV Agusta", explica o diretor.

Segundo Umberto Uccelli, di­­retor de vendas e marketing da marca italiana, a previsão é que as vendas de modelos MV Agusta no Brasil tenham um crescimento gradativo e sustentável. "Nos­­sas expectativas são as melhores possíveis. Mas é mui­­to cedo para fazer projeções. No futuro, o número de motos vendidas no país representará 20% do total de nossas vendas globais e colocará o Brasil como segundo mercado mais importante para a MV Agusta". Uccelli acredita que esta operação com a Dafra no Brasil poderá abrir as portas para outros países do Mercosul.

Segundo previsões de Francis­co Vicente Stefanelli, vice-presidente da Dafra, a marca italiana deverá ter 15 concessionárias no Brasil. "O foco serão as principais capitais e as grandes cidades. Só para comparar, a marca tem 500 revendas em todo mundo, com a grande maioria instalada na Europa", explica Stefanelli, di­­zen­­do que o mercado italiano consome 25% das 4 mil motos produzidas por ano pela MV Agusta na fábrica de Varese (ITA). Na sequência do ranking de vendas estão: França, Alemanha, Austrália e Japão. Mas a ideia do fabricante é ampliar sua participação em todo o mundo. E o Bra­­sil é fundamental para este crescimento.

Na Europa, as motos MV Agusta – marca que detém 75 títulos mundiais (37 de fabricantes e 38 de pilotos) – custam entre 7 mil euros e 21 mil euros (R$ 15,7 mil e R$ 23,2 mil). No Brasil, os preços da Brutale e da F4 serão divulgados apenas no Salão Duas Rodas. Existe a possibilidade ainda da Dafra/MV Agusta importar outros modelos, como a F4 RR Corsacorta.

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