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A Land Rover do Brasil vai deixar de produzir no Brasil, em dezembro, o jipão Defender. Com a decisão, a fábrica em São Bernardo do Campo (SP) – na realidade terceirizada para a Karmann Ghia – vai encerrar suas atividades, sete anos após ter sido inaugurada. A linha de montagem emprega 57 funcionários, responsáveis pela produção de 800 unidades/ano. Até então, o utilitário era trazido da Inglaterra, em formato CKD (Complete Knock Down), e montado na unidade do ABC.

Em comunicado, a Land Rover reconhece que a produção do modelo no país não estava sendo competitiva. "A decisão da Land Rover de descontinuar a montagem do Defender no Brasil foi baseada na combinação de uma série de fatores puramente econômicos e mercadológicos atuais, que fazem com que a montagem no Brasil torne-se não competitiva em níveis mundias", informou.

A partir de janeiro, a montadora vai importar da Inglaterra o Defender com motor V6 2.5 turbodiesel eletrônico de 137 cv. Além disso, o veículo virá com itens como ABS, tração eletrônica e air-bags. Os acabamentos não sofrerão mudanças de acordo com a empresa. Quanto aos preços, a expectativa de concessionários que é o Defender importado custe cerca de 15% mais caro que o modelo montado por aqui (hoje varia entre R$ 98 mil e R$ 115 mil).

Além do Defender, são comercializados no Brasil três outros modelos importados. O veículo mais vendido é o Freelander, que custa a partir de R$ 138 mil e representa 70% das vendas da marca. Além disso, são comercializados o Discovery III, que custa R$ 270 mil e o Range Rover (com preços variando entre R$ 395 mil e R$ 455 mil, dependendo da versão).

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