Avaliação
Transmissão não dá trancos
A versão PowerShift do EcoSport é equipada com uma transmissão automatizada de dupla embreagem de seis velocidades, com opção de trocas manuais e modo esportivo. De acordo com a Ford, o modelo é o primeiro carro nacional a contar com este tipo de sistema, que deixa uma marcha pré-engatada a cada troca de velocidade, garantindo uma operação em até um terço do tempo que uma caixa convencional gastaria.
Abastecido com etanol, o fabricante diz que o consumo do jipinho é de 6,7 km/l em ciclo urbano e 8,0 km/l rodando em rodovias.
Durante a avaliação da versão SE PowerShift, em um percurso de 100 quilômetros em rodovias do interior do estado de São Paulo, deu para perceber que as trocas de marchas a baixas velocidades são praticamente imperceptíveis devido a suavidade da operação do sistema e do baixo nível de ruído do motor. Ao colocar a alavanca no modo S, a transmissão eleva o giro do propulsor antes de realizar as mudanças de velocidade. Uma função bastante útil em ultrapassagens em rodovias movimentadas.
Três novos lançamentos da Ford serão globais em 2013. Os novos Ka, Fiesta e Focus devem chegar no mercado ainda no primeiro semestre do próximo ano. Ao todo, a marca norte-americana terá 18 novos lançamentos em 2013
Lançada em agosto e com cerca de 12 mil unidades vendidas em dois meses, a nova geração do EcoSport acaba de ganhar duas novas variantes. A configuração PowerShift já está sendo vendida e é oferecida nas versões de acabamento SE (R$ 63.390) e Titanium (R$ 70.890), enquanto a 4WD Freestyle chegará às lojas apenas na segunda quinzena de janeiro, a partir de R$ 66.090. Com esse lançamento, a Ford faz do EcoSport uma linha completa, com motores 1.6 e 2.0, tração 4x2 e 4x4 e câmbio manual e automático.
O EcoSport FreeStyle 4WD vem equipado com o motor Duratec 2.0 16V flex de 146 cavalos de potência e 19,7 kgfm de torque a 4.250 rpm. O câmbio é o manual de 6 velocidades. O peso dessa versão é de 1.404 kg. Em termos de consumo, o Eco 4x4 conseguiu classificação A do Inmetro. Na cidade, ele faz 9,1 km/l com gasolina e 6,2 km/l com etanol. Na estrada, sua autonomia é de 10,9 km/l com gasolina e 7,4 km/l com etanol. O tanque é de 52 litros. Para dar maior tração em arrancadas, a transmissão 4WD tem a primeira marcha 16% mais curta do que nas versões 4x2. A Ford fez um escalonamento mais curto para trazer respostas e retomadas ágeis, melhorando também a economia de combustível em estrada. A relação da sexta marcha é praticamente igual à quinta no EcoSport 4x2.
Assim como as outras versões 2.0, o Ford EcoSport 4WD agrada bastante no desempenho. Sua direção elétrica é precisa, o câmbio tem engates perfeitos e as respostas às solicitações do acelerador são rápidas. As duas suspensões são independentes com barra estabilizadora. Seu sistema 4WD tem controle inteligente de torque (ITCC). Como o carro tem uma boa altura do solo, ele se saiu bem no circuito montado pela Ford na Fazenda Dona Carolina, atravessando terrenos acidentados, só que na verdade o circuito era tranquilo demais. Mas, evidentemente, é preciso ter consciência de que o EcoSport é adequado ao fora-de-estrada leve não o confunda com um verdadeiro off-road. Vale dizer que os sistemas eletrônicos já presentes na linha direção elétrica, freios com ABS e sistema AdvanceTrac com controle de estabilidade e de tração compõem um bom pacote eletrônico junto com o controle inteligente de torque, deixando o EcoSport 4WD bem preparado para possíveis dificuldades.
Só existe um pacote opcional, que inclui bancos e acabamento de couro e airbags laterais de cortina, por R$ 3.700. Completo, o Ford EcoSport 2.0 FreeStyle 4WD custa R$ 69.790.
O jornalista viajou a convite da Ford
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião