São Paulo Basta andar alguns metros com o novo Civic para perceber que a Honda não fez questão apenas de valorizar o desempenho e o visual do carro, mas também ajustar da melhor forma possível o motorista à cabine. Na avaliação de pista nota-se que as posições estratégicas do painel, alavancas, teclas e botões facilitaram bastante a dirigibilidade.
A alavanca do freio de mão, posicionada ao lado da transmissão de marcha, além de exigir menor esforço no acionamento, criou um espaço entre os bancos dianteiros oportuno para que a Honda colocasse um cinzeiro portátil, porta-trecos e um espaço para 20 CDs. Os controles de aúdio e do ar-condicionado, posicionados mais acima no painel, ficaram à mão do condutor, que tem a opção na versão EXS de controlar o rádio/CD player MP3 ou o piloto automático diretamente no volante.
Durante o percurso foram testadas as duas versões de acabamento e o motor 1.8 de 140 cavalos se mostrou muito mais ágil que a versão anterior, bastante silencioso e respondeu prontamente às pisadas no acelerador. O câmbio mecânico de cinco velocidades e engates curtos, bem como o opção automática, garantiram boas retomadas. Foi possível até desfrutar da esportividade oferecida pelo seletor de marchas situados atrás do volante as chamadas borboletas, retiradas do carros de Fórmula 1.
O freio a disco nas quatro rodas, ABS e EBD, sistema que calcula e distribui a pressão apropriada a cada roda em frenagens severas, completam o mix de conforto e segurança verificados na 8.ª geração do Civic.
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