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Othon Bastos e Eva Wilma formam um tradicional casal em "O Manifesto" | João Caldas/Divulgação
Othon Bastos e Eva Wilma formam um tradicional casal em "O Manifesto"| Foto: João Caldas/Divulgação

Atrativos - Valorização e segurança

Ter o carro bem avaliado no momento da troca é uma condição relevante na hora de escolher uma concessionária. Pelo menos para o advogado José Antônio Faria de Brito. Ele é cliente da Copava desde 2003 e de lá pra cá já adquiriu oito veículos na loja. "Sempre volto lá por causa da atenção e da valorização que dão a mim e ao meu veículo. Existe uma maleabilidade em aceitar minha proposta. No final, a contra-proposta acaba ficando boa para mim e para a empresa", comenta.

Já o gerente de uma multinacional Raul Valois é cliente da CCV há quase dez anos. Para ele, a trinca segurança, qualidade no atendimento e assistência técnica especializada são requisitos básicos de uma boa concessionária. "Aplico esses fundamentos no meu dia-a-dia e, por isso, também os exijo da loja onde compro meu carro", salienta. Aliás, o pós-venda tem sido um importante instrumento de fidelização dele com a revenda. "Transporto minha família no carro, principalmente em viagens. Portanto, a confiança no serviço prestado é fundamental. E nesse ponto, tenho tido eco da concessionária", conclui.

Há muito tempo se deixou de procurar o amigo do amigo que sabia de outro amigo para trocar ou comprar um carro. As pessoas cada vez mais vêm apostando na credibilidade de concessionárias. Reflexo disso é o crescimento contínuo nas vendas de automóveis novos e seminovos em autorizadas. As lojas mais tradicionais de Curitiba chegam a comercializar 40 veículos por dia. Boa parte desse sucesso se deve à fidelidade de muitos clientes, que enxergam na concessionária um local de compra segura e sem sobressaltos.

Entre os fatores que mais atraem o consumidor de volta à loja estão atendimento, flexibilidade na negociação e profissionalismo pós-venda. Mas para Ana Iria Gulin Vianna, diretora administrativa da Copava, concessionária Volkswagen, a confiança numa concessionária também passa obrigatoriamente pela imagem construída dentro do mercado. "Os preços dos carros entre as lojas estão muito parecidos, inclusive com as independentes no segmento de usados. O que vai definir a escolha do cliente por determinada revenda é a tradição e reconhecimento do serviço prestado", destaca a executiva. Ela conta que na Copava, que este ano completa 40 anos de atividade, há casos de famílias que formaram gerações de clientes. "Temos do avô ao neto comprando com a gente", ressalta.

Quando se fala em concessionária, a primeira imagem que vem à cabeça é a procedência do veículo. Da fábrica, no caso do carro zero-quilômetro, e de "fornecedores" confiáveis em se tratando de usados. Sílvia Bassani, diretora geral da Florença Veículos, revenda Fiat, diz que no segmento de seminovos o consumidor de autorizada já tem em mente que os carros oferecidos são revisados e passam por rigorosa inspeção de itens funcionais e de aparência. Além disso, sabem que o histórico do veículo também é checado, garantindo a legalidade da documentação e a não existência de multas ou débitos pendentes, que possam recair sobre o futuro proprietário. "Da mesma forma que somos cobrados pela montadora a negociar um carro novo com segurança, também somos exigidos no caso do seminovo, afinal de contas é a marca do veículo que está em jogo. Não podemos expor o nome da marca que representamos", explica. Cuidado que, segundo ela, não se vê em muitos feirões e na compra de particulares e algumas garagens.

Para Sílvia, a transparência na negociação também ajuda a loja a criar laços com o cliente. Ela explica que a maioria das concessionárias procura vender um carro que melhor se encaixe à finalidade do consumidor. "Identificamos se o veículo que ele está comprando realmente atende a sua necessidade. Ouvimos o que ele precisa e não empurramos o que a gente precisa vender. Se ele quer o vermelho, não podemos impor o preto", enfatiza a diretora da Florença, empresa que tem 28 anos de mercado.

A garantia de fábrica nos primeiros 30 mil quilômetros de certa forma também impõe um compromisso do cliente com a autorizada, mas, mesmo após encerrado esse benefício, muitos voltam à loja para as revisões periódicas e serviços de reparo. Na avaliação de Eros Nicz, diretor comercial da CCV, autorizada Chevrolet há 25 anos, o usuário acredita que numa concessionária o problema no carro será resolvido, seja qual for. "Passamos credibilidade ao trabalharmos com peças originais e mão-de-obra especializada", justifica. De acordo com Nicz, com a utilização cada vez maior da tecnologia eletrônica nos veículos, é mais difícil encontrar por aí pessoas ou oficinas em condições de analisar, detectar e solucionar as falhas que poderão ocorrer. "Na autorizada, ele terá à disposição profissionais treinados e moderna infra-estrutura para resolver o problema com competência", finaliza.

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