Depois de apresentar sua linha 2012 de enduro, a Husqvarna revelou agora as novidades da família de modelos de motocross: as radicais TC250 e TC 449 foram projetadas com tecnologia das pistas e trazem inúmeras melhorias em relação aos modelos anteriores. A marca de origem sueca, mas adquirida pela BMW em 2007, já começa a mostrar a influência da empresa alemã no design de suas motos e também na tecnologia embarcada.
Para 2012, a nova TC 250, que disputa a categoria MX2 no Campeonato Mundial de Motocross, traz novo desenho do pistão e do cabeçote utilizando tecnologia que a BMW aproveitou da F1 no seu motor de um cilindro e 249,5 cc. Outros componentes, como os acionadores das válvulas, receberam um tratamento especial para durarem mais sob as severas condições das corridas de motocross.
A Husqvarna também substitui a central eletrônica e o corpo do acelerador Mikuni por um novo conjunto da Keihin com três mapas de gerenciamento do motor. A ignição foi atualizada para um CDI e, em conjunto com uma nova caixa de ar, ajudou a melhorar o desempenho do modelo em médias e altas rotações. Segundo a Husqvarna, a nova TC 250 teve um ganho significativo de potência em relação aos modelos anteriores.
Assim como o restante da linha 2012, ela ainda ganhou um novo chassi reforçado. No conjunto de suspensões um garfo Kayaba de 48 mm de diâmetro na dianteira, e um monoamortecedor da mesma marca fixado na balança traseira por links.
Mais potência
A TC449, modelo top da linha de motocross da Husqvarna que disputa a MX1 no Mundial, foi atualizada para oferecer mais potência. Novo tempo das válvulas, outros ajustes na ignição, incluindo dois mapas diferentes, são algumas das mudanças para que a nova 450 atingisse o objetivo. Um dos destaques é a possibilidade de alternar entres esses mapas por meio de um botão no guidão.
Como mais potência e desempenho precisam de giros mais altos, a Husqvarna também investiu em um radiador mais eficaz e também em uma caixa de ar maior. Assim como sua irmã menor, a TC 449 sai de fábrica com o garfo Kayaba de 48 mm, especialmente regulado para a modalidade: com uma mola mais progressiva que é mais macia de início, porém oferece mais resistência no final da compressão.
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